Listagem de Estágios

Quando estás saudável, todas as partes do teu corpo funcionam como devem para que possas dar o teu melhor. Da mesma forma, um solo saudável só consegue produzir os alimentos de que precisas se estiver a funcionar no seu máximo. Um solo em boa forma alimenta as plantas e retém a água de que elas precisam para crescer. Mas, para ser um bom meio para as plantas, o solo também tem de ser acolhedor para todos os seres vivos que nele habitam – desde os microrganismos às minhocas, cada um tem um papel vital!
Vamos explorar, de forma prática e dinâmica, a forma como a compostagem e a vermicompostagem transformam resíduos em vida, combatendo a degradação ambiental.
Vem desvendar os segredos do solo e aprender a ser um guardião deste recurso que é a base da vida dos ecossistemas!

Sabias que te podes alimentar de ‘Lagarto’, ‘Carrasco’, ‘Fradinho’, ‘Chicharo’, ‘Porta-da-Loja’, ‘Gigante-do Douro’, ‘Focinho-de-Burro’, ‘Sangue-de-Boi’, ‘Rabo-de-Ovelha’ e ‘Esgana Cão’? Estes são alguns exemplos de variedades menos conhecidas de melão, feijão-frade, maçã e videira que correm o risco de desaparecer. É muito importante o seu estudo e preservação. O estudo do seu ADN faz parte integrante de estratégias de conservação das variedades antigas de alimentos que consumimos no dia-a-dia, de forma a promover a sua produção e consumo. O que te propomos é analisar o ADN de algumas destas variedades e selecionar as mais tolerantes aos stresses hídrico e salino. Terás oportunidade de realizar as metodologias de extração de ácidos nucleicos, eletroforese e amplificação por PCR e discutir os resultados com investigadores.

Já alguma vez te questionaste sobre os segredos ocultos que as folhas das plantas guardam? Junta-te a nós neste emocionante estágio e embarca numa jornada para desvendar o mistério das folhas através da ciência das impressões digitais vegetais!
Se estás no 9º ou 10º ano e tens uma paixão pela natureza, pela ciência e por descobrir o desconhecido, este estágio é para ti. Durante este programa intensivo, terás a oportunidade única de mergulhar no mundo das plantas e aprender como as suas impressões digitais podem revelar informações cruciais sobre a sua saúde, o seu ambiente e até mesmo o seu ADN. Para além disso, vamos explorar as trocas gasosas foliares e os parâmetros do estado hídrico das plantas, descobrindo como estas interações influenciam o seu crescimento e adaptação ao meio.
Conduzido por especialistas em Biologia Vegetal e técnicas de análise de dados, este estágio oferece uma experiência prática incomparável. Aprenderás a recolher amostras de folhas, a extrair as suas impressões digitais e a analisar os padrões únicos que emergem. Além disso, investigarás como as plantas regulam a perda de água e trocam gases essenciais para a fotossíntese, utilizando técnicas laboratoriais inovadoras. Terás ainda a oportunidade de colaborar com outros jovens apaixonados pela ciência, partilhar as tuas descobertas e contribuir para a compreensão científica da biodiversidade vegetal.

Ao participares neste estágio, não só expandirás os teus conhecimentos em Biologia, como também desenvolverás habilidades valiosas, como o trabalho em equipa, a resolução de problemas e o pensamento crítico. Além disso, terás a oportunidade de te inspirar e inspirar outros a envolverem-se com a ciência e a conservação do meio ambiente.
Não percas esta oportunidade de explorar o fascinante mundo das plantas e fazer descobertas incríveis. Inscreve-te agora e junta-te a nós na missão de desvendar os segredos das folhas através das suas impressões digitais, da regulação hídrica e das trocas gasosas!

As plantas são autotróficas e como tal produzem o seu próprio alimento através de um processo fascinante: a fotossíntese! Se achas este tema complicado, junta-te a nós e descobre como a fotossíntese pode ser mais simples (e incrível!) do que parece.
Começamos no Jardim Botânico da UTAD, onde iremos observar diferentes espécies no seu habitat natural. Como é que as plantas conseguem captar a energia solar e transformá-la em energia química para seu próprio uso? Como, por onde e quando absorvem o CO2 da atmosfera? Elas “engordam” mesmo “comendo” CO2? Para responder a estas questões, vamos medir a taxa fotossintética de algumas espécies e investigar as folhas ao microscópio, analisando tanto a sua superfície como o seu interior. Vamos explorar a relação entre a anatomia foliar, a presença de estomas (as bocas das folhas) e a capacidade de realizar fotossíntese.
Afinal, como é que as plantas armazenam a energia que produzem? Em laboratório, vamos extrair e quantificar os pigmentos responsáveis pela captação da luz (clorofilas e carotenóides) e medir os açúcares produzidos a partir da assimilação do CO2. Além disso, será que uma folha exposta à sombra tem o mesmo desempenho fotossintético do que uma folha exposta ao sol? Como é que estas diferenças se refletem na estrutura e função das plantas? Para a qualidade nutritiva dos vegetais, particularmente para a alimentação humana e animal, que importância têm estes mecanismos?
Se tens curiosidade e gostas de ciência, vem explorar, experimentar e perceber como a fotossíntese sustenta toda a vida na Terra!

Como sabes, as plantas aromáticas e medicinais têm cada vez mais interesse para a área alimentar e da saúde, sendo muito procuradas por produtores e consumidores, pois além de dar cor e sabor aos cozinhados, são importantes aliadas da saúde.
Vem conhecer algumas das plantas aromáticas e medicinais mais utilizadas, estudar a sua diversidade através da análise do seu DNA e confirmar as suas propriedades antimicrobianas. Aprende como podemos produzi-las em laboratório e como tê-las disponíveis durante todo o ano, à “distância de um clique”, para a cozinha gourmet e na obtenção de compostos medicinais.

Com o aumento demográfico e o aumento da qualidade de vida das populações surge a problemática dos resíduos. Estes, se não forem descartados de forma adequada, podem representar um problema ambiental e afetar a saúde pública.
Neste estágio, vais explorar como a compostagem e vermicompostagem podem valorizar resíduos como a lenha de poda e lamas de ETAR, transformando-os num fertilizante orgânico para a produção de plantas hortícolas, como o pepino, rúcula ou rabanete. Durante uma semana, terás a oportunidade de interagir com vários investigadores e integrar os trabalhos de investigação a decorrer no laboratório, realizando algumas das atividades práticas em curso: determinação do pH e condutividade dos substratos, preparação e realização de sementeiras, medição de parâmetros morfológicos das plantas (altura, número de folhas, área foliar, biomassa), bem como quantificação de parâmetros bioquímicos das folhas (por exemplo, pigmentos fotossintéticos e compostos fenólicos, utilizando técnicas de espectrofotometria).
Junta-te a nós para promover práticas ambientais mais sustentáveis!

As plantas aromáticas e medicinais (PAMs) têm sido usadas, desde a antiguidade, para fins terapêuticos no tratamento de várias doenças. Esta foi a base que levou à descoberta de muitos fármacos; na verdade, mais de 50% dos fármacos usados atualmente ou são moléculas naturais, ou são inspirados em moléculas naturais. Como exemplo temos o taxol, (extraído do teixo) usado em quimioterapia, e o ácido acetilsalicílico (princípio ativo da aspirina), que tem por base o ácido salicílico (extraído do salgueiro). Em Portugal temos várias espécies endémicas atualmente usadas na alimentação e que podem apresentar propriedades medicinais benéficas para a saúde humana, o que torna necessário descobri-las.

Os alunos acompanharão trabalho de investigação em curso no tema do estágio.
Durante esta ação Ciência Viva serão usados extratos de plantas medicinais de Portugal para realizar as seguintes tarefas:
i) Preparação de meios de cultura.
ii) Cultura e manuseamento de células.
iii) Preparação de soluções de extratos e sua adição a células em cultura.
iv) Avaliação da viabilidade/toxicidade celular por contagem de células (câmara de Neubauer) e recorrendo a um indicador de viabilidade celular.
v) Análise de morfologia celular.
vi) Análise de parâmetros de citotoxicidade usando microscopia de fluorescência.
vii) Análise e discussão dos resultados obtidos nas tarefas realizadas nos pontos anteriores.
Todas estas tarefas serão acompanhadas de explicações teóricas sobre os vários temas.

Este estágio tem como objetivo explorar o uso de minhocas (Eisenia fetida) em investigação científica. Os participantes, ao longo da semana, vão ser envolvidos em diversas atividades, onde o papel da minhoca na prática científica e na aquisição de conhecimento é revelado.
As ações estão pensadas de forma a que os participantes simultaneamente ganhem consciência da importância das minhocas na sustentabilidade dos ecossistemas naturais.

Ao longo dos vários dias, os alunos vão ter a oportunidade de descobrir e aprofundar vários aspetos relativos aos ecossistemas aquáticos e terrestres, e perceber a importância da conservação ambiental numa lógica do conceito de “uma só saúde” (one health concept).
O conceito de “uma só saúde” enfatiza a interconexão entre a saúde humana, animal e ambiental. Por isso, é crucial conhecer e aprender mais sobre o mundo aquático e terrestre, incluindo a flora, investir no conhecimento e na educação ambiental para um futuro mais saudável e sustentável, e assim garantir a saúde das futuras gerações.

Desta forma, ao longo desta ação, os alunos devidamente orientados vão poder realizar diversas tarefas práticas no laboratório e no campo, desde o mundo vegetal até ao animal.

Objetivos:
- Saber mais sobre importância da conservação da biodiversidade e conceito "uma só saúde";
- Aprender as regras básicas de biossegurança no laboratório;
- Recolher e preparar amostras para histologia vegetal e animal;
- Observar, identificar e medir vários tipos de células e tecidos vegetais e animais recorrendo ao uso de um microscópio óptico;
- Aprender a tirar fotografias dos vários tecidos observados ao microscópio óptico;
- Utilizar as dafnias como modelo nos ensaios de ecotoxicologia;
- Instalar um aquário para manter os peixe-zebra;
- Conhecer a morfologia, anatomia e comportamento reprodutivo do peixe-zebra;
- Seguir o desenvolvimento embrionário de um peixe teleósteo;
- Conhecer o nemátode caenorhabditis elegans para estudos de desenvolvimento;
- Efeito da poluição no solo e importância das minhocas como bioindicador;
- Compreender as diferenças anatómicas entre espécies autóctones e plantas exóticas com cariz invasor;
- Acompanhar o processo de compostagem realizada por minhocas;
- Aprender aspetos positivos e riscos para a saúde dos fungos;
- Saber mais sobre o impacto da poluição nos alimentos e doenças;
- Acompanhar um ensaio que estuda o efeito das alterações climáticas (intensidade luminosa e disponibilidade hídrica) no comportamento fisiológico da cerejeira;
- Descobrir o conceito de “uma só saúde” de forma interligada nas várias atividades realizadas;
- Conhecer o valor da comunicação de ciência.

Estas tarefas vão permitir que os alunos aprofundem e adquiram novos conhecimentos, numa dinâmica de 'aprender-fazendo', sendo alertados para os diversos problemas ambientais e importância da conservação ambiental.
Este estágio irá estimular os intervenientes a terem um papel mais ativo e participativo, durante a execução das distintas tarefas, numa óptica de aprendizagem dinâmica e interativa com o apoio de docentes e alunos de doutoramento.

No presente, as leis de proteção do bem-estar dos animais de laboratório indicam que, sempre que possível, devemos utilizar modelos alternativos para a avaliação da eficácia terapêutica de diferentes compostos com propriedades bioativas, sejam estes compostos de origem natural ou sintética. Cientes da importância desta regra, implementámos um modelo que utiliza um invertebrado, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes compostos na sua fisiologia e comportamento: a minhoca Eisenia fetida.
Neste estágio os estudantes irão realizar procedimentos práticos com minhocas, tendo como base os conceitos de delineamento experimental, nos quais irão avaliar o efeito de compostos modificadores do comportamento e estimuladores da regeneração. Aprenderão a manter as minhocas em condições experimentais, a recolher variáveis biológicas, a interpretar os resultados, a analisá-los e a apresentar publicamente os resultados obtidos. Junta-te a nós para aprender a fazer ciência respeitando o bem-estar dos animais de laboratório, recorrendo a modelos invertebrados.