Da casca ao mar: ração sustentável para aquacultura
Instituição: MARE - Politécnico de Leiria
Localização: LEIRIA , PENICHE
Anos: 11º, 12º
Data: de 30-06-2025 a 11-07-2025
Descrição:
Portugal é a segunda nação com maior consumo de peixes e mariscos da europa, ficando apenas atrás da Islandia. Aqui e em todo o mundo, uma parte significativa do pescado cozinhado nas nossas refeições é produzido em aquaculturas. Para obter peixe e outros organismos saudáveis e de elevada qualidade é preciso alimentá-los com rações nutricionalmente equilibradas, ambientalmente sustentáveis e sem riscos para a saude dos organismos e dos consumidores.
As cascas, folhas, polpa e sementes dos vegetais e frutos têm qualidades nutricionais a não desperdiçar e que podem ser usadas em rações que ajudam a produzir peixes e outros organismos marinhos saudáveis e saborosos. Desta forma podemos aplicar o conceito de economia circular usando os desperdícios da industria hortofrutícula para produzir outros alimentos de elevado valor nutricional.
Para além das douradas, robalos e salmões, outros organismos marinhos podem ser produzidos em aquacultura. Um exemplo são os ouriços-do-mar. Estes são uma iguaria apreciada em muitas regiões do mundo e por isso com grande potencial para ser produzido em aquacultura. O nosso desafio é fazer uma ração saborosa e saudável para os ouriços-do-mar que queremos criar nos nossos tanques.
Com o presente estágio, os estudantes terão oportunidade de compreender os conceitos de aquacultura sustentável, com aplicação prática na criação de organismos marinhos com interesse para a aquacultura, usando os ouriços-do-mar como modelo. Propõe-se a formulação de dietas que promovam a economia circular e contribuam para o bem-estar e crescimento dos ouriços-do-mar.
Algas na Alimentação dos Portugueses – Uma realidade Im-Possível?
Instituição: MARE - Politécnico de Leiria
Localização: LEIRIA , PENICHE
Anos: 9º, 10º, 11º, 12º
Data: de 14-07-2025 a 18-07-2025
Descrição:
Será que no Futuro próximo iremos ter algas na mesa dos Portugueses? Numa feijoada ou até mesmo num cozido à Portuguesa? Seremos capazes de identificar os sabores tradicionais da Cozinha Portuguesa num prato no qual se adicionou algas? Procuras as respostas a estas questões? Vem ter connosco e nós damos uma ajuda. As macroalgas marinhas são algas multicelulares que podem ser agrupadas em três classes, com base na pigmentação e características morfológicas, que são Chlorophyceae (algas verdes), Rhodophyceae (algas vermelhas) e Phaeophyceae (algas castanhas). Tal como as plantas terrestres, as algas verdes têm como pigmento maioritário a clorofila responsável pela fotossíntese tendo também outros pigmentos acessórios como as xantofilas e os carotenóides. E as algas castanhas e vermelhas? Têm clorofilas? A que pigmentos se deve a sua cor? Quando cozinhamos estas algas a cor mantêm-se? Durante uma semana irás enriquecer o teu conhecimento sobre as macroalgas da Costa Portuguesa, identificar um prato típico português/produto alimentar e enriquecê-lo com algas, avaliar a qualidade físico-química do produto inovador e a sua aceitação através da análise sensorial. Os estudantes também terão a oportunidade de realizar uma saída de campo para a recolha de material biológico e realizar extratos de diferentes macroalgas para visualizar diferentes cores de pigmentos. Além disso, tanto nos extratos como nas próprias algas, serão simulados processos de confeção de alimentos, permitindo avaliar a estabilidade dos pigmentos. Com a atividade serão introduzidos conceitos de biologia, mas será a química a chave da maioria das respostas. Esperamos por ti!
Os segredos das algas para a saúde da pele
Instituição: MARE - Politécnico de Leiria
Localização: LEIRIA , PENICHE
Anos: 9º, 10º, 11º, 12º
Data: de 30-06-2025 a 04-07-2025
Descrição:
As algas são cada vez mais apontadas como um recurso inovador e sustentável, altamente valioso para o desenvolvimento de novos produtos biotecnológicos. Nesta atividade, os participantes terão a possibilidade de trabalhar com macroalgas da costa de Peniche, e desvendar as suas propriedades bioativas, no que diz respeito ao seu potencial antioxidante e antimicrobiano.
Os objetivos específicos são:
Realização de extratos de macroalgas
Avaliar a capacidade de sequestro do radical DPPH
Avaliação do conteúdo total em polifenóis
Avaliação dos efeitos dos extratos no crescimento de microrganismos do microbioma da pele
Com a participação nesta atividade, os participantes irão adquirir diversas competências científicas e técnicas, incluindo:
técnicas de química; bioquímica; microbiologia; trabalho em assepsia; preparação de meios de cultura; realização de inóculos; biossegurança em laboratório; análise e interpretação de resultados, espectrofotometria, desenvolvimento do pensamento crítico e do método científico; capacidade de trabalho em equipa; desenvolvimento criativo na temática da biotecnologia azul.
Estágio Esgotado
Do mar para o cérebro: novas estratégias terapêuticas para a doença de parkinson
Instituição: MARE - Politécnico de Leiria
Localização: LEIRIA , PENICHE
Anos: 10º, 11º, 12º
Data: de 14-07-2025 a 18-07-2025
Descrição:
Sabias que a doença neurológica que mais cresce no mundo é a doença de Parkinson (DP)? Atualmente afeta mais de 6 milhões de indivíduos em todo o mundo e é esperado que este número atinga mais de 12 milhões de pessoas até 2040. O que poderá estar a desencadear este crescimento e qual a causa desta doença? A Doença de Parkinson carateriza-se pela
morte de células nervosas numa região específica do cérebro designada por substância negra. Essas células são responsáveis por produzir a dopamina, um mensageiro químico, e a sua perda desencadeia um défice nos níveis de dopamina, resultando em diversos sintomas motores, tais como tremores, rigidez e bradicinesia (lentidão de movimento). A terapêutica atual não retarda, trata ou cura a doença, apenas permite aliviar os sintomas motores. Como tal, é da máxima importância procurar e desenvolver novos agentes terapêuticos, nomeadamente a partir de organismos marinhos, como as macroalgas. O nosso grupo de investigação tem a decorrer um projeto que procura novas moléculas de origem marinha com potencial farmacológico para o tratamento da doença de Parkinson. O objetivo deste estágio é dar a conhecer os produtos naturais marinhos que podem ser utilizados como agentes neuroprotetores no tratamento desta doença neurodegenerativa. Durante o estágio, os alunos terão oportunidade de contactar com os investigadores e com diversas técnicas laboratoriais, incluindo o manuseamento e cultivo de células humanas.
Estágio Esgotado
Do mar para o laboratório: potencial bioativo de produtos naturais marinhos
Instituição: MARE - Politécnico de Leiria
Localização: LEIRIA , PENICHE
Anos: 10º, 11º, 12º
Data: de 30-06-2025 a 04-07-2025
Descrição:
Sabias que o ecossistema marinho alberga cerca de 1 a 2 milhões de espécies? E que destas apenas 250 000 espécies encontram-se descritas. Pois é! Na realidade conhecemos melhor a superfície da Lua do que os Oceanos que nos rodeiam, havendo ainda muito por descobrir! Os organismos marinhos vivem num ambiente bastante competitivo e exigente, constituído por comunidades complexas, as quais estabelecem estreitas relações entre si. Estas interações sujeitam os organismos a várias pressões ecológicas e físicas, como a competição pelo espaço, predação, competição, variações de pH, temperatura, pressão, entre outros, levando-os desenvolver estratégias para sobreviver neste ambiente ao longo da sua evolução. Uma dessas estratégias é produção de metabolitos secundários com estruturas químicas únicas e mecanismos de ação distintos que desempenham um papel crucial para a sua sobrevivência contra diferentes ameaças. Estes metabolitos secundários possuem diferentes atividades biológicas com elevado potencial biotecnológico e terapêutico, tais como anticancerígenas, antimicrobianas, anti-inflamatórias, antifouling, entre outras, podendo contribuir para inspirar o desenvolvimento de novos produtos de valor acrescentando. No nosso laboratório estão a decorrer diversos projetos que pretendem avaliar o potencial biotecnológico destes metabolitos produzidos pelos organismos marinhos (ex: macroalgas, fungos marinhos, etc) para diferentes aplicações incluindo cosmética, antifouling e terapêutica para área do cancro e das doenças neurodegenerativas e de pele tais como a doença de Parkinson e psoríase, respetivamente. Durante o estágio, os alunos terão oportunidade de contactar com os investigadores e com diversas técnicas laboratoriais, incluindo o manuseamento e cultivo de células humanas, células microbianas e técnicas cromatográficas para isolamento e purificação de compostos naturais marinhos.
Estágio Esgotado
JellyFish - As medusas como recurso alimentar sustentável?
Instituição: MARE - Politécnico de Leiria
Localização: LEIRIA , PENICHE
Anos: 9º, 10º, 11º, 12º
Data: de 30-06-2025 a 04-07-2025
Descrição:
As medusas (também conhecidas como JellyFish) são organismos gelatinosos com um papel ecológico relevante nos ecossistemas marinhos. Nos últimos anos, tem-se observado um aumento das suas populações, frequentemente associado a fatores como mudanças climáticas e a sobrepesca. No entanto, para além do seu impacto ecológico, estes organismos podem representar uma oportunidade enquanto recurso sustentável. Será possível incorporar medusas na gastronomia portuguesa? E que substâncias de interesse biotecnológico poderemos extrair delas?
Durante uma semana, vais explorar o fascinante mundo das medusas e o seu papel nos ecossistemas marinhos, analisar a sua composição bioquímica e investigar o seu potencial para a indústria alimentar e nutraceutica. Através de saídas de campo, atividades laboratoriais e experiências sensoriais, irás descobrir como podemos valorizar estes organismos, e transformar um desafio ecológico em soluções inovadoras.
Estágio Esgotado