CONVERSAS DA ANTÁRCTIDA

Com os cientistas polares José Xavier e Gonçalo Vieira

Dois cientistas polares portugueses falam das suas expedições à Antárctida, de pinguins, albatrozes, gelo polar e alterações climáticas.

Uma oportunidade única para conhecer as estórias destes aventureiros contadas na primeira pessoa e esclarecer tudo o que sempre quis saber sobre o grande continente gelado. 

 

GONÇALO VIEIRA

Gonçalo Vieira, doutorado em Geografia Física pela Universidade de Lisboa, realizou duas expedições ao Ártico e oito expedições à Antárctida, para onde viaja desde 2000. Actualmente é Professor Associado do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa e membro da Direção do Centro de Estudos Geográficos, onde é também investigador.

Estuda os efeitos das alterações climáticas nos ecossistemas em ambientes polares e de montanha, particularmente no que respeita às mudanças nos processos abióticos em regiões com permafrost .

É Coordenador do Programa Polar Português e consultor científico do Gabinete Polar da FCT, co-coordenador do SCAR Expert Group on Permafrost and Periglacial Environments , representante nacional e membro do Comité Executivo do European Polar Board , e representante nacional da International Permafrost Association e da International Association on Cryospheric Sciences . Em 2005 foi distinguido com o Prémio Orlando Ribeiro da Associação Portuguesa de Geógrafos e em 2010 com o Prémio Seeds of Science na categoria Ciências da Terra, Mar e Atmosfera.

 

JOSÉ XAVIER

José Xavier é doutorado pela Universidade de Cambridge, Reino Unido, investigador do Instituto do Mar, da Universidade de Coimbra, e da British Antarctic Survey , de Cambridge.

Estuda o comportamento de predadores de topo - pinguins, albatrozes e focas - no Oceano Antárctico e a sua relação com as alterações climáticas, fazendo investigação na Antárctida desde 1997.

É o representante de Portugal nas reuniões do Tratado da Antárctida e em vários comités da Scientific Committee for Antarctic Research (SCAR), além de fazer parte do Comité Executivo de vários programas científicos internacionais. Foi o mais jovem investigador a ganhar o prémio internacional Martha T. Muse pelo seu trabalho de excelência em ciência e política na Antárctida e tem coordenado vários projectos educativos na área das ciências polares apoiados pela Ciência Viva. Foi um dos vencedores da competição de ensaios sobre ciência da reputada revista New Scientist e da fundação Britânica Wellcome Trust.


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