Listagem de Estágios

Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Instituto Politécnico de Bragança

3157. Conhecendo o solo: como estudar e conservar


Instituição: Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Instituto Politécnico de Bragança
Responsável: Tomás de Figueiredo
Nº Alunos: 2
Anos: 10º, 11º, 12º
Área: Agronomia, Biologia, Geografia
Data: de 17-07-2023 a 21-07-2023 Horário: Manhã + Tarde
Investigador(es): Tomás de Figueiredo, Ana Caroline Royer, Arthur Aparecido Janoni Lima, Renecleide Viana dos Santos, Tamires Bertocco


Descrição: O solo é um recurso natural não renovável a escala da vida humana. Um centímetro de solo pode demorar mais de 1000 anos a formar-se e, portanto, é necessário conservar o solo para não comprometer o fornecimento dos serviços de ecossistema que o solo nos oferece. A erosão é um dos principais fenómenos que leva a perda de solo. A presença de cobertura vegetal tem um papel fundamental na prevenção da erosão, já que confere proteção direta ao solo e aumenta a sua capacidade de retenção e de infiltração da água.
Durante o estágio no laboratório de física dos solos, abordaremos conceitos sobre a formação do solo, suas características físicas, químicas e biológicas e sua importância para o meio ambiente. Veremos que há muitos tipos de solos, e como devemos proteger cada um. Demonstraremos como coletar solo e realizar algumas análises básicas de humidade, densidade e permeabilidade. Realizaremos práticas sobre o fenómeno da erosão do solo, através de simulações de chuva. Com isso, vamos permitir que os participantes observem o papel protetor da vegetação no solo e sua importância para conservar os solos. Dessa forma poderão analisar quais os efeitos sobre a capacidade de infiltração da água, sobre a perda de solo e sobre como conservar o solo.
Também vamos falar sobre a matéria orgânica e o seu papel fundamental na manutenção da saúde do solo. Daremos um passeio pela horta do IPB e verificaremos na prática como o uso de compostos ricos em matéria orgânica aumentam a produtividade e melhoram a estrutura e a qualidade dos solos.
Vamos _sujar as mãos_ com solo? Esperamos você!

Observações: Os alunos deverão trazer bata para uso em laboratório e roupa adequada (calçado fechado) para saídas de campo. Estágio com oferta de almoço e possibilidade de alojamento para alunos candidatos selecionados e afastados do local de habitação.

Este estágio disponibiliza alojamento para alunos deslocados

Este estágio disponibiliza almoços

1º Dia de Estágio

Local de encontro: Centro de Investigação de Montanha (CIMO) Hora: 9:30
Pessoa de contacto: Tomás de Figueiredo, Ana Caroline Royer, Arthur Aparecido Janoni Lima, Renecleide Viana dos Santos, Tamires Bertocco

Estágio Esgotado


2846. CSI HONEY – Vem descobrir a origem do mel de melada de carvalho


Instituição: Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Instituto Politécnico de Bragança
Responsável: Soraia Falcão
Nº Alunos: 2
Anos: 10º, 11º, 12º
Área: Agronomia, Biologia, Físico-Química, Química
Data: de 17-07-2023 a 21-07-2023 Horário: Manhã + Tarde
Investigador(es): Soraia Falcão Miguel Vilas Boas Filipe Freitas Mariline Borges


Descrição: Quando pensamos em mel, associamos a sua origem ao néctar das flores. Sabias, que nem só de néctar as abelhas produzem mel, também podem usar secreções de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores que permanecem nas partes vivas das plantas, sendo estes chamados méis de melada. Com uma cor mais escura e um aroma único, os méis de melada são mais ricos em compostos bioativos que lhes conferem uma maior atividade terapêutica. Dadas estas características, o interesse do consumidor por este tipo de mel tem vindo a aumentar, o que se reflete no seu maior valor comercial. O carvalho é considerado como uma fonte botânica deste tipo de mel, tanto através dos seus exsudados vegetais como das secreções produzidas pelos insetos que fazem o seu ciclo de vida nesta árvore. Para evitar adulterações e aumentar seu valor comercial, é fundamental encontrar características específicas associadas a este tipo de mel, para isso a determinação da sua origem é fundamental para construir o bilhete de identidade deste mel, determinando sua origem botânica.
Este estágio tem como objetivo caracterizar o mel de melada de carvalho Quercus pyrenaica através da identificação de compostos marcadores, que nos vão dar pistas acerca da origem porque são únicos para este tipo de mel. Além do mais vais poder recolher e identificar os insetos presentes nos carvalhos, que produzem melada, de forma a poder diferenciar a origem do mel.
Para isso, vais analisar os compostos fenólicos e voláteis (aroma) de méis de melada do Parque Natural de Montesinho, provenientes de colmeias localizadas em zonas de carvalhos. Após a extração, os compostos serão analisados por técnicas cromatográficas. Para a identificação dos insetos produtores de melada, terás a oportunidade de fazer uma visita de campo ao Parque Natural de Montesinho e aprender a colocar armadilhas, a recolher os insetos e depois a identificá-los no laboratório.
Candidata-te e vem conhecer o fascinante mundo dos produtos da colmeia, em especial o mel e descobrir que há muito mais na origem do mel que as flores.

Observações: Os alunos deverão trazer bata para uso em laboratório e roupa adequada para saídas de campo. Estágio com oferta de almoço e possibilidade de alojamento para alunos candidatos selecionados e afastados do local de habitação.

Este estágio disponibiliza alojamento para alunos deslocados

Este estágio disponibiliza almoços

1º Dia de Estágio

Local de encontro: Centro de Investigação de Montanha (CIMO) Hora: 9:30
Pessoa de contacto: Soraia Falcão

Estágio Esgotado


3154. Do olival ao copo


Instituição: Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Instituto Politécnico de Bragança
Responsável: Filipe Madeira
Nº Alunos: 2
Anos: 10º, 11º, 12º,
Área: Agronomia, Biologia
Data: de 17-07-2023 a 21-07-2023 Horário: Manhã + Tarde
Investigador(es): Filipe Madeira, Nuno Rodrigues, Isabel Rodrigues


Descrição: Em Trás-os-Montes, a oliveira é uma das principais culturas com uma grande importância ao nível socioeconómico, paisagístico e cultural. A preservação deste ecossistema, onde podemos encontrar variedades de oliveiras tradicionais e centenárias aliado ao modo de produção sustentável faz com que nesta região se produzam azeites de alta qualidade. Para que isso continue a acontecer é necessário assegurar a passagem de conhecimento entre gerações. Desta forma no estágio de verão queremos brindar os nossos jovens participantes com experiências que vão desde o olival ao copo. Os participantes terão atividades em campo onde poderão aprender a distinguir variedades de oliveiras típicas da região, ver árvores centenárias, conhecer os principais _inimigos e amigos_ da cultura, aprender a identificá-los e quais os métodos que se usam para combatê-los. Em laboratório os participantes terão a oportunidade de aprender o que é um azeite, e de que forma podemos caracterizá-lo. Quais os principais atributos (aromas e sabores) que podemos encontrar no azeite. Poderão também ver e desenvolver novos produtos à base de azeite. Esta experiência permitirá aos participantes aprender sobre um dos alimentos mais nobres da dieta mediterrânea, o AZEITE.

Este estágio disponibiliza alojamento para alunos deslocados

Este estágio disponibiliza almoços

1º Dia de Estágio

Local de encontro: Centro de Investigação de Montanha (CIMO) Hora: 9:30
Pessoa de contacto: Filipe Madeira

Estágio já em curso / terminado