O IHC propõe uma visita dialogada com Sofia Lisboa ao Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche.
Em Portugal, a resistência ao regime fascista que governou o país por mais de 40 anos é um capítulo essencial da memória coletiva, uma parte da nossa identidade que precisa ser contada e preservada. Mas por que razão é importante manter viva essa memória? E o que significa patrimonializar essa resistência?
Os locais de resistência, como prisões, centros de tortura e campos de trabalho devem ser resgatados e tornados acessíveis. Este é um trabalho colectivo e contínuo, pois os desafios de patrimonializar a resistência são grandes. Transformar esses espaços e memórias em património cultural é reconhecer a importância desses eventos para a construção da democracia portuguesa.
Através da visita e da discussão entre os participantes, moderada pela investigadora Sofia Lisboa, procuraremos responder às seguintes questões:
1. Como se concretiza, na prática, a musealização de testemunhos conflituais? Através de que olhares se representa e em que circunstâncias se conserva uma memória? O que se perde quando um lugar de memória é destruído?
2. Que papel podem ter os museus quando deixam de ser apenas lugar de proteção e conservação de “objetos valiosos”?
3. Como pode uma instituição do passado, destinada a perpetuar a reprodução do poder e do conhecimento numa elite – como é um museu – ser útil nos tempos modernos?
Duração: 2.00 Horas
Observações: Inscrição gratuita, mas obrigatória
Instituição: Instituto de História Contemporânea
Tipo de Evento: Visitas Guiadas a Museus
Presença: Presencial
Máximo de Participantes por Sessão: 20
Coordenadas GPS: 39.354040764032, -9.3801836909561
Localidade: Peniche
Concelho: PENICHE
Distrito: LEIRIA
Mais informações: https://ihc.fcsh.unl.pt/events/para-servem-memorias/
Data: