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FFUL/iMed

As células estaminais na regeneração da pele - O elixir da juventude?

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ID: 981

A pele, em particular, é um dos maiores órgãos do corpo humano servindo de barreira de proteção contra o meio externo. No entanto, a pele é muitas vezes alvo de lesões que resultam em feridas muito difíceis de tratar, como por exemplo as úlceras diabéticas ou queimaduras extensas. Frequentemente, estas feridas acabam por se tornar crónicas, visto que não conseguem cicatrizar como consequência de um ambiente inflamatório intenso e de infeções microbiológicas. Nestes casos, é de extrema importância desenvolverem-se terapias que promovam a regeneração da pele e o tratamento da ferida. Assim, as células estaminais podem ajudar na reconstrução do tecido lesado de duas formas: 1) sendo elas os blocos de construção da pele, visto poderem originar células da pele, ou 2) serem produtoras de mensagens (pequenas vesículas) que vão induzir a regeneração da pele. Mas será que as células estaminais podem ajudar apenas no tratamento de feridas? E se quisermos somente inverter o processo de envelhecimento da pele? Estaremos a falar no promissor elixir da juventude? Ficarão a sabê-lo nesta palestra.

Instituição: FFUL/iMed

Investigador(a): Sérgio Camões

Data:

18-10-2021 14:00 - Acção já em curso / terminada


Células estamimais no desenvolvimento de medicamentos

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ID: 982

Para que um novo medicamento possa ser aprovado, comercializado e utilizado pelas pessoas, tem que, primeiramente, ser submetido a vários testes que garantam a sua eficácia e segurança. Estes testes começam por ser feitos em modelos celulares e modelos animais, em laboratório, e são designados por ensaios não-clínicos. Nesta fase, apenas quando os medicamentos demonstram ser eficazes e não tóxicos é que podem passar para a fase seguinte, os ensaios clínicos em seres humanos. Sabias que apesar de todo o esforço com os ensaios não-clínicos, alguns medicamentos ainda apresentam efeitos adversos nos ensaios clínicos nos seres humanos? E que a maioria dos novos medicamentos não chegam a ser aprovados?
Aqui, as células estaminais humanas podem dar uma grande ajuda. Estas células têm a capacidade de se multiplicar e de se diferenciar nos vários tipos de células do nosso organismo. Como as células são obtidas de um indivíduo, carregam com elas o código genético dessa pessoa, podendo cada dador ser simulado em laboratório. Desta forma, constituem um bom modelo celular para se fazerem os ensaios não-clínicos. Assim, conseguimos não só prever se o medicamento nos poderá fazer mal como também perceber se trata ou não uma doença específica!
Queres saber mais? Vem assistir à palestra!

Instituição: FFUL/iMed

Investigador(a): Joana Paiva Gomes Miranda

Data:

18-10-2021 15:00 - Acção já em curso / terminada


O que são orgãos-em-chip? Qual a sua importância?

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ID: 983

Nesta palestra vamos falar da possibilidade de ter “miniaturas” de órgãos humanos (órgãos-em-chip) no laboratório e qual o seu potencial.
As células estaminais humanas são células que têm a capacidade se dividir múltiplas vezes e de dar origem aos diversos tipos de células que existem no corpo humano, através de um processo chamado “diferenciação”. Estas características fazem com que estas células possam ser utilizadas para desenvolver modelos celulares em laboratório, que “imitem” órgãos humanos com potencial aplicação no desenvolvimento de novos medicamentos ou até para o estudo de doenças. Mas como é que desenvolvemos modelos no laboratório que “imitem” órgãos humanos? O que são órgãos-em-chip? Os chips são dispositivos do tamanho de uma moeda de 50 cêntimos e fabricados através das mesmas técnicas de fabrico de chips de computadores e telemóveis. Neste caso, podem ser usados para cultivar as células estaminais em laboratório. Permitem que se definam fluxos de nutrientes e oxigénio específicos de modo a reproduzir o movimento do sangue e as funções dos órgãos no corpo humano. Assim, estes dispositivos podem ser usados para diferenciar células estaminais de forma a representar, em laboratório, um único órgão, ou vários órgãos combinados entre si, ou até todo o organismo humano. Desta forma, com esta tecnologia podemos estudar o efeito de um novo medicamento nos órgãos-alvo e não-alvo, tal como acontece no corpo humano, sem que se recorra a ensaios com animais. Os órgãos-em-chip são assim uma tecnologia inovadora cujo uso poderá ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos, reduzindo a necessidade de modelos animais, mas continuando a garantir a sua segurança.
Se achas que é ficção científica, vem assistir a esta palestra!

Instituição: FFUL/iMed

Investigador(a): Joana Saraiva Rodrigues

Data:

15-10-2021 14:30 - Acção já em curso / terminada


Somos capazes de produzir novos neurónios na idade adulta?

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ID: 989

A neurogénese é o processo de regeneração neuronal, gerado a partir de células estaminais neurais, e encontra-se diminuído nos indivíduos adultos, agravando-se com o envelhecimento, mas também com o estilo de vida e hábitos de alimentação. Estudos têm demonstrado que dietas com alto teor de gordura e o microbioma intestinal associado, diminuem a neurogénese e a função cerebral, de uma maneira dependente da idade. Por outro lado, o exercício físico, o enriquecimento ambiental e a interação/suporte social influenciam positivamente a neurogénese adulta. A investigação científica nesta área tem identificado importantes alvos terapêuticos, responsáveis pela disfunção da neurogénese adulta. Este conhecimento será importante no desenvolvimento de estratégias menos invasivas que visem a melhoraria da neuroplasticidade e saúde mental na população adulta.

Instituição: FFUL/iMed

Investigador(a): Susana Solá

Data:

13-10-2021 10:00 - Acção já em curso / terminada