Costa, Ilídio André; et al.
A comunicação de ciência (SC) é apontada, quer pelos cientistas, quer pelos gestores dos projetos, como um dos propósitos centrais da ciência cidadã (CC). Por outro lado, sabemos que o sinergismo entre ensino e SC, nomeadamente através de CC, ajuda a fluir resultados e processos científicos para audiências não especializadas. É numa CC que congrega objetivos científicos e objetivos de ensino e de SC que o projeto ?CoAstro: um Condomínio de Astronomi@? emerge. O CoAstro foi organizado em duas grandes etapas: o envolvimento dos professores com a investigação em astronomia e a promoção de atividades de ensino e de SC. Em ambas, foi realizada uma investigação qualitativa, com recolha de dados através de entrevistas, questionários, observações participantes e documentos de trabalho produzidos pelos professores. Tais dados foram analisados utilizando estatística descritiva e análise de conteúdo. A CC, como técnica investigativa no CoAstro, gerou contributos que conduziram à: i) determinação da composição de 57000 estrelas e caraterização das suas luminosidades; ii) validação e consequente publicação, da primeira descoberta e caraterização de um planeta, pelo ?Planet Hunters TESS?. Para os astrónomos e comunicadores de ciência verificamos que o CoAstro influenciou a investigação e a SC, bem como a forma de as estruturar. Por outro lado, o CoAstro reforçou, nestes participantes, a sua perceção quanto à importância e propósitos da SC e a relevância de a associar à educação. No caso dos professores verificaram-se, alterações nas suas atitudes em relação à astronomia e aumento do conhecimento conceptual desta ciência. Tal conduziu a alterações nas suas práticas letivas e no trabalho colaborativo com os seus pares. Assim, torna-se possível afirmar a CC do CoAstro também como um método de SC e o ensino como uma forma de, pela CC, fluir resultados e processos científicos para audiências que espontaneamente não se envolveriam com a astronomia.
2021
Comunicação de Ciência
Resumo em Conferência
Costa, Ilídio André; et al.
2020
Comunicação de Ciência
Póster em Conferência
Costa, Ilídio André; et al.
2021
Ciências da Educação
Artigo em Conferência
Vicente, Mariana Marques; et al.
2022
Ciências da Educação
Artigo em Revista
Costa, Ilídio André
2021
Ciências da Educação
Resumo em Conferência
Martins, V. M.; et al.
2023
Ciências Naturais e Exactas
Resumo em Conferência
Veiga-Pires, Cristina; et al.
2019
Museologia
Artigo em Conferência
Cardoso Reis, Ricardo; et al.
O Planetário do Porto - Centro Ciência Viva disponibiliza às escolas um conjunto de oficinas pedagógicas que abrangem vários temas da astronomia. Nestas oficinas os alunos realizam várias experiências, que de outra forma, seriam aprendidos exclusivamente por via teórica. A oficina "A Impressão Digital dos Astros" destina-se aos alunos do ensino secundário, e tem como objetivo mostrar como, através do estudo do espectro visível, é possível obter informações acerca da composição química das estrelas, além de outras aplicações da espectroscopia no nosso dia-a-dia. A atividade tipicamente demora pouco menos de uma hora a realizar. Adicionalmente, estas oficinas apresentam ainda as aplicações à astronomia de vários dos conceitos abordados nos programas curriculares do Ensino em Portugal - principalmente de física, química e matemática. A atividade começa com a construção de um modelo simples de um espectroscópio, usando um pedaço de CD-ROM como rede de difração. Estes modelos são usados para ver a diferença entre o espectro do Sol e o espectro de lâmpadas fluorescentes. De seguida, o monitor explica a diferença entre espectros de emissão e espectros de absorção, referindo ainda o Efeito Doppler e como é possível, através do desvio para o vermelho (ou azul), inferir a velocidade de afastamento de um objeto em relação ao observador. No final da experiência, com recurso a tubos espectrais com várias substâncias, e recorrendo à Tabela Periódica dos Espectros de Emissão produzida pelo Planetário do Porto (em breve disponível para distribuição), os alunos procedem à identificação de algumas dessas substâncias com base nos seus espectros. Neste poster serão apresentadas as atividades práticas que os alunos desenvolvem nesta oficina pedagógica.
2015
Ciências Naturais e Exactas
Póster em Conferência
Folha, Daniel; et al.
O Planetário do Porto - Centro Ciência Viva é um espaço gerido pelo Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), uma associação científica e técnica privada, sem fins lucrativos e reconhecida de utilidade pública. Inscreve entre os seus objectivos apoiar e promover a Astronomia, através da investigação científica, formação a todos os níveis, divulgação e promoção da cultura científica. O CAUP é a instituição de acolhimento do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), a maior unidade nacional de investigação na área. A ligação de um centro de ciência a um instituto de investigação é caso raro no mundo e permite à equipa de divulgação do CAUP produzir conteúdos educativos originais, atualizados e cientificamente corretos. Mas a imagem clássica do planetário, com o projetor de estrelas no centro da sala, e sessões direcionadas quase exclusivamente para visualizar o céu noturno, está largamente desatualizada. Com a instalação do novo sistema de projeção digital no Planetário do Porto, e em particular com o software de simulação de Universo Sky Explorer, da RSA Cosmos, é agora possível simular o Universo num hemisfério, fazendo do planetário uma ferramenta poderosa para desenvolver ações educativas, que valem por si só, ou que podem complementar o Ensino mais formal. Além disso, como a sensação de imersão proporcionada por uma projeção hemisférica é única, os planetários modernos são agora autênticos cinemas imersivos, com possibilidade de apresentar sessões com temas multidisciplinares, inclusive para temas além das ciências exatas.Neste poster serão dados alguns exemplos do potencial deste novo sistema, com ênfase para a sessão ?Vida - Uma história Cósmica?, produzida pela California Academy of Sciences, o atual ?feature show? do novo Planetário do Porto digital, que aborda conteúdos de Biologia, Geologia, Química e, é claro, Astrofísica. Na perspetiva de complemento ao ensino formal, a sessão é dirigida a estudantes a partir do 9º ano de escolaridade. Numa lógica de promoção da cultura científica e tecnológica, a vida num contexto cósmico é um dos grandes temas de investigação atual, que adicionalmente domina o imaginário público. A sessão ilustra como diferentes ciências contribuem e se ligam em busca de uma resposta a um problema comum. Como começou a vida na Terra? Esta questão desafiante constitui a base deste filme para planetário, que transporta a audiência numa viagem através dos tempos. Utilizando visualizações científicas, entramos no mundo microscópico da célula de uma folha, recuamos até ao nascimento das primeiras estrelas e à origem dos próprios elementos. A viagem continua entrando na Via Láctea, em direção ao Sistema Solar recém-nascido, para mergulharmos até ao fundo do oceano da Terra primitiva, onde à volta de fontes hidrotermais se terão formado moléculas orgânicas importantes para a vida. Testemunhamos mudanças biológicas e geológicas no nosso planeta e revemos os indícios que permitem contar a história da vida na Terra, ao explorar estratos rochosos. Terminamos deixando a audiência imersa numa representação da estrutura em dupla hélice do ADN, a base da vida como a conhecemos.
2015
Ciências Naturais e Exactas
Póster em Conferência
Moreira, Noel; et al.
A necessidade de exportar os conteúdos lecionados em sala de aula para fora da mesma, adotando alternativas metodológicas de aprendizagem não-formal, como saídas de campo, é cada vez mais importante na cimentação do conhecimento. Esta multiplicidade de estratégias de ensino e de aprendizagem vivenciadas pelo aluno poderão garantir maiores oportunidades para a construção do conhecimento, fornecendo aos alunos diferentes abordagens de um mesmo conteúdo. Desta forma, as saídas de campo possibilitam incrementar a motivação, o interesse e o conhecimento adquirido pelos alunos (Behrendt & Franklin, 2014), tornando assim as aprendizagens significativas (Ausubel et al, 1999). O ensino e aprendizagem das Ciências da Terra podem e devem ter lugar em contextos diversificados, proporcionando a oportunidade de observação in situ dos conceitos teóricos lecionados em contexto formal. É neste sentido que surge a saída de "ALMOGRAVE - SINES; da Pangeia ao Atlântico ou uma viagem ao Ciclo das Rochas", inserida na oferta formativa do Centro Ciência Viva de Estremoz. A saída foi concebida de forma a abordar os conhecimentos adquiridos pelos alunos do Ensino secundário, durante o seu percurso letivo. Muitas vezes, estes conhecimentos só ganham consistência e maturação quando o aluno se depara com o contexto natural. Aqui, os participantes são convidados a observar, analisar e discutir processos geológicos atuais, comparando-os com os registados no contexto geológico. Neste trajecto torna-se possível identificar e classificar diversas tipologias de rochas e de estruturas geológicas, como falhas e dobras, permitindo aos participantes criar associações entre os conceitos abordados em contexto formal e o real. Estas pontes facilitam a consolidação das matérias, a interligação de conhecimentos dispersos e a criação de teias de conhecimento, que permitem a compreensão dos fenómenos atuantes no passado geológico de Portugal Continental, desde a génese da Pangeia à abertura do oceano Atlântico (Dias et al., 2013). Igualmente importante é a inclusão de instrumentos que permitem dar visibilidade ao domínio das aprendizagens das Ciências da Terra, por parte dos alunos, tais como cartas geológicas, bússolas e prensas de modelação necessários à consecução das metas definidas.
2015
Ciências da Educação
Póster em Conferência
Antunes, Mariana; et al.
O Centro Ciência Viva de Estremoz (CCV Estremoz) pertence à rede Portuguesa de Centros de Ciência, criada com o objetivo de promover a cultura e literacia científicas em Portugal. A exposição permanente do CCV Estremoz, denominada Terra; Um Planeta Dinâmico, é constituída por mais de quatro dezenas de módulos interativos e expositivos, concebidos e adaptados para o entendimento dos processos geodinâmicos atuantes no nosso planeta. Transversal à compreensão destes processos, encontra-se a noção de tempo geológico, um conceito difícil de compreender pelos alunos, sobretudo em idades mais jovens (Bonito et al., 2010). Comummente, este conceito é trabalhado pelos manuais escolares com recurso à compactação dos 4550 milhões de anos da História da Terra num ano, situando aqui os diferentes eventos geológicos. Na exposição permanente do CCV Estremoz este conceito também é assim trabalhado. No entanto, é complementado com outras estratégias didáticas, destacando-se, a título de exemplo, o módulo A Ampulheta dos Milhões. Ao girar a ampulheta, assiste-se à passagem de cerca de um milhão de objetos. A partir daqui iniciam-se jogos matemáticos simples, através de uma interação pergunta-resposta com os alunos, com intuito de compreender as diferentes escalas associadas aos processos geológicos. Com efeito, não só se abordam os grandes números, relacionados com o tempo geológico, como também os pequenos números, relacionados com as lentas velocidades da maioria dos processos geodinâmicos. Interligando as diferentes escalas, é então possível concetualizar a Terra como um planeta dinâmico, e não estático, como muitas vezes dizem os nossos olhos, à escala de vida humana. Deste modo, trabalha-se um conceito praticamente abstrato com exemplos concretos, presentes no dia a dia dos alunos, o que facilita a sua aprendizagem (Cunha, 2006). Este módulo localiza-se no início da exposição, permitindo assim contextualizar os módulos seguintes, estabelecendo um fio condutor na exposição.
2015
Museologia
Póster em Conferência
Cardoso Reis, Ricardo; et al.
O Planetário do Porto - Centro Ciência Viva disponibiliza às escolas um conjunto de oficinas pedagógicas que abrangem vários temas da astronomia. Nestas oficinas os alunos realizam várias experiências que, de outra forma, seriam aprendidas exclusivamente por via teórica. A oficina 'À Descoberta do Sistema Solar' destina-se a alunos do 3º ao 7º ano de escolaridade e apresenta uma visão geral do Sistema Solar, com destaque para o Sol e para os planetas. Ao realizá-la os Alunos podem compreender melhor as particularidades de cada astro mas também a interação que constantemente ocorre entre eles e a impossibilidade de dissociarmos o estudo da Terra do estudo do contexto astronómico em que ela se encontra. Adicionalmente, estas oficinas apresentam ainda as aplicações à astronomia de vários dos conceitos abordados nos programas curriculares do ensino em Portugal - principalmente de física, química e matemática. Esta oficina é composta por um modelo do Sistema Solar, com os planetas representados à escala, com a Terra do tamanho de uma bola de ping-pong. Os alunos e o monitor que os acompanha vão percorrendo esse modelo com paragem em cada um dos astros, onde, após uma breve discussão das suas principais caraterísticas, realizam uma experiência demonstrativa de um fenómeno ou caraterística que lhe está associado. A atividade completa é tipicamente realizada em cerca de 1h 30m e inclui uma atividade para cada um dos principais objetos do Sistema Solar (incluindo Plutão). Cada sessão pode ser realizada por um máximo de 30 alunos simultaneamente. Neste poster serão apresentadas as atividades práticas que os alunos desenvolvem nesta oficina pedagógica e algumas variações, implementadas de acordo com a escolaridade dos participantes, com o tempo disponível para a realização, e com o espaço disponibilizado quando a oficina se realiza nas escolas.
2015
Ciências da Educação
Póster em Conferência
Massarani, Luisa; et al.
Neste estudo, tivemos como objetivo compreender como os adolescentes interagem e se engajam em uma exposição interativa de ciências e as experiências de aprendizagem proporcionadas pela visita. Participaram do estudo cinco grupos de adolescentes entre 14 e 17 anos, em visita, fora do contexto escolar, à exposição de longa duração ?Explora?, do Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva, em Lisboa (Portugal). A investigação se caracteriza por um estudo de caso aliado a uma abordagem quanti-qualitativa. Os registros audiovisuais das visitas foram analisados com um protocolo que combina aspectos teóricos e empíricos da experiência de visita a centros de ciências. Os resultados indicam que as interações e o engajamento estiveram presentes, principalmente em episódios em que os adolescentes interagem ativamente com a exposição, uns com os outros, e quando conversam sobre como a exposição funciona. Observa-se também que existem condições iniciais de interação, que incentivaram o engajamento cognitivo dos jovens ao apoiar a construção de significado ou a formação de algum tipo de conexão com os conteúdos abordados na exposição.
2022
Museologia
Artigo em Revista
Costa, Ilídio André; et al.
O projeto de ciência cidadã CoAstro: um Condomínio de Astronomi@ envolve, num processo mediado, professores, astrônomos, e comunicadores de ciência na investigação e práticas de comunicação científica/educação científica. No CoAstro,os objetivos da pesquisa científica foram alinhados com os objetivos de comunicação científica/educação científica, de forma a envolver o público pouco interessado pela astronomia. Um dos objetivos do CoAstro era compreender os efeitos das relações estabelecidas entre os participantes, pois elas constituem-se como aspetos chave para o envolvimento com a ciência. Foi realizado um estudo de caso seguindo os participantes durante um ano letivo e coletamos dados através de entrevistas e observações dos participantes. Após uma reunião do grupo focal, seguimos essas técnicas de coleta de dados. Os resultados mostram benefícios pessoais das relações estabelecidas, efeitos institucionais, mudanças nos róis de identidade percebidos, e a capacidade de compreender e envolver-se na investigação astronômica e na comunicação/educação em astronomia. A compreensão das interações sociais contribui para aumentar o âmbito dos projetos científicos dos cidadãos e demonstra a sua relevância para o envolvimento de cientistas, comunicadores de ciência e comunidades escolares, apontando um caminho para o empoderamento da comunidade e o seu envolvimento com a ciência,isto é, um caminho para revelar uma ciência cidadã que passa da mera cidadania para o desenvolvimento integral pessoal: atitudes, mas também conhecimento.
2022
Ciência Cidadã
Artigo em Revista
Bracco, Fabrizio; et al.
2022
Ciências da Educação
Artigo em Revista
Massarani, Luisa; et al.
A água é essencial à sobrevivência humana, mas enfrentamos desafios de escassez, desperdício e acesso equitativo. Gerir o uso sustentável é uma exigência urgente para equilibrar as necessidades das comunidades com os recursos hídricos. Neste estudo qualitativo e exploratório, analisamos conversas e interações familiares durante uma visita à exposição "Água -Uma Exposição sem Filtro" do Pavilhão do Conhecimento -Centro Ciência Viva em Lisboa (Portugal). Tivemos por objetivo entender que aspectos da exposição impactam a interação familiar e como as conversas familiares abordam a temática expositiva. Cinco famílias, totalizando 16 pessoas (sete adultos e nove crianças), participaram no estudo, tendo as suas visitas sido gravadas com uma câmera subjetiva. O material audiovisual foi posteriormente codificado com um protocolo de pesquisa que associa uma análise dedutiva e indutiva e está centrado nas interações e tipos de conversas, com apoio do software Dedoose. Os resultados indicam que os recursos interativos, a interação social entre adultos e crianças e a leitura foram elementos que influenciaram a experiência familiar e as conversas. As conversas centraram-se no funcionamento dos aparatos, em sintonia com a natureza interativa da exposição. As conversas sobre temas de ciência tiveram menor ocorrência, mas mostraram-se como perspectivas para reflexões sobre os aspectos ambientais do direito e uso da água, com algumas conversas que abordaram questões éticas e sociais do uso e acesso à água.
2023
Museologia
Artigo em Revista
Magalhães, Miriam; et al.
A aliança entre ciência e teatro permite formar indivíduos críticos e promover a cultura científica. No Exploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra o teatro e a ciência unem-se em espetáculos concebidos para o público escolar e familiar. A plasticidade com que os espetáculos foram desenhados, permite que a apresentação decorra tanto em salas de espetáculo convencionais como em salas de aula ou outros espaços, possibilitando assim uma itinerância regular e dinâmica, alcançando uma diversidade de públicos. O que distingue estes espetáculos dos shows de ciência? A pesquisa e a seleção de experiências é feita por cientistas e o espetáculo é concebido por atores profissionais, sendo que o público tem um papel fundamental, pois é chamado ao palco para a realização das experiências. Assim, os espetáculos vivem e crescem com a participação ativa do público, que determina muitas vezes a forma como as experiências são exploradas, pelo que nenhum espetáculo é igual ao outro e o improviso é a palavra de ordem! Ao experimentarmos apreendemos melhor o conhecimento, pelo que os espetáculos envolvem os participantes no conhecimento e nas experiências científicas de uma forma lúdica, envolvente e descontraída, mesmo quando os temas são sérios e complexos. Com as adequações de contextos, frutos da presente pandemia, concebemos os espetáculos online, permitindo às famílias assistir no conforto do lar e aos alunos nas salas de aula. Em ambas as situações os participantes reúnem os materiais, formulam hipóteses, analisam criticamente e realizam em simultâneo com os atores/cientistas algumas das experiências, partilhando e comprovando, ao vivo, os resultados. Mas? e quando as câmaras e o som falham em casa ou na escola? Que adaptações são necessárias? Quais as vantagens e desvantagens das sessões online? Como se avalia o sucesso destes espetáculos? Nada melhor que chamar os atores e perguntar diretamente! Vamos explorar juntos?
2021
Ciências da Educação
Resumo em Conferência
Ruela, André; et al.
O Expolab - Centro Ciência Viva, na cidade da Lagoa (Ilha de S. Miguel - Açores), tem como principal objetivo a divulgação científica nos domínios relacionados com as ciências e tecnologia, e como missão promover uma cidadania ativa apoiada no conhecimento científico. O projeto "BIT A BIT - Oficinas de desenvolvimento de competências digitais" vem de encontro à missão do Centro e tem como principais propósitos: a promoção da literacia e inclusão digital em diversos públicos; a estimulação e reforço de competências digitais na formação de adultos e na aprendizagem ao longo da vida, abrangendo grupos populacionais mais desfavorecidos e/ou em risco; desenvolvimento de ações que visam estimular a especialização em tecnologias e aplicações digitais nos jovens em idade escolar; disponibilização a todo o público interessado (escolar, famílias) espaços e workshops que proporcionam o contacto com novas tecnologias que promovam o desenvolvimento de competências digitais; enriquecimento dos profissionais de Ensino em ferramentas de utilização de recursos digitais nas salas de aula. No âmbito deste projeto, o Expolab - Centro Ciência Viva propôs-se à realização de um conjunto de ações de promoção das competências digitais, com diferentes formatos, adaptadas a diferentes públicos, abrangendo o maior número possível de localidades. Muitas das ações subdividem-se em diversas atividades, podendo ainda ser umas de carácter permanente, outras periódicas ou pontuais. As atividades foram divididas em 9 tipologias: Workshops Bit a Bit; Atividades Bit a Bit; Formações Bit a Bit; Bit a Bit sem Barreiras; Formações Professores Digitais; Bit a Bit nas Escolas; Bit a Bit em Santa Maria; Bit a Bit não tem idade e Espaços Bit a Bit no Expolab. Entre Março de 2019 e Abril de 2021, já foram envolvidos cerca de 4200 participantes nas mais variadas atividades, relativas ao projeto "BIT A BIT - Oficinas de desenvolvimento de competências digitais".
2021
Ciências da Educação
Resumo em Conferência
Arqueiro, Carmen Marques; et al.
Clubes Ciência Viva na Escola é uma iniciativa da Direção Geral de Educação e da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Estes clubes pretendem ser espaços de ciência abertos a toda a comunidade, e que têm como objetivo principal promover o acesso a práticas científicas inovadoras, em Agrupamentos de Escolas/Escolas não Agrupadas, Escolas Profissionais e Estabelecimentos de Ensino Particulares e Cooperativos, estabelecendo também parcerias com instituições científicas e do Ensino superior, autarquias, Centros Ciência Viva, museus e outras. A Universidade de Aveiro - através da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro (Fábrica) - vem reafirmar, neste projeto de âmbito nacional, o seu papel na promoção da cultura e literacia científica e na promoção de práticas científicas e inovadoras. A Fábrica como parceiro desta iniciativa comprometeu-se a apoiar e cooperar no desenvolvimento, e dinamização dos projetos científicos das instituições educativas envolvidas. Neste âmbito, a Fábrica desenvolveu um modelo de parcerias inovadoras, que inclui a matriz de execução financeira e a criação de um serviço educativo definido para Clubes Ciência Viva. Numa primeira fase, foi realizado o suporte necessário para a construção de cada projeto educativo, tendo em conta a especificidade, necessidades e/ou interesses de cada parceiro, e para a preparação e submissão de candidaturas a financiamento. Na segunda fase deu-se formalização às parcerias estabelecidas e iniciaram-se os trabalhos de apoio educativo e a dinamização dos programas de comunicação de ciência nas escolas, que incluem palestras, workshops, ações de capacitação, saídas de campo, shows de ciência. A Fábrica realizou parcerias com 36 Clubes Ciência Viva de várias regiões de Portugal Continental e Açores. Esta comunicação pretende explorar o programa de comunicação de ciência desenvolvido e o modelo de parceria estabelecido, e apresentar os resultados obtidos em termos de envolvimento de públicos, escolas e restante comunidade educativa.
2021
Ciências da Educação
Resumo em Conferência
Ramalho, Renata; et al.
O ITQB NOVA desenvolve vários recursos e projetos educativos que visam dar a conhecer a sua investigação e investigadores, o método científico, a ciência e a envolvência na sociedade aos mais novos. Com um objetivo comum de interligar escolas, famílias, comunidade, com a ciência realizada no instituto, as iniciativas são desenvolvidas a par com os vários atores de forma a potenciar os espaços de colaboração e educação. Esta oferta educativa, enquadrada no programa Oeiras Educa, em parceria com o Município de Oeiras, complementa a componente educativa não-formal, com a disponibilização de recursos alicerçados numa parceria com as escolas, particularmente com Clubes de Ciência Viva, desenvolvendo atividades experimentais, iniciativas de ciência cidadã, entre outros projetos. Pretende-se dar uma visão dos seguintes: i)"Cientistas em Casa" - websérie com vídeos destinados a estudantes do Ensino Pré-escolar e Básico. O objetivo é contribuir para que os alunos possam ter acesso a mais vídeos e atividades de ciência, que sirvam como material de apoio a aulas ou atividades de tempos livres. ii) "Lab Demo" - websérie com vídeos didáticos em que investigadores realizam demonstrações laboratoriais utilizadas por professores do ensino secundário. A escolha dos temas é feita em contacto direto com os professores, de acordo com as expectativas e necessidades. iii) Exposição Virtual "PlantLab Sketching" - exposição itinerante de Arte e Ciência, produzida no contexto de uma atividade de "urban sketching" organizada para o Dia Aberto do ITQB 2017, transformada agora numa visita virtual 3D. iv) - Projetos dos Clubes de Ciência Viva - os Clubes de Ciência na escola são em si mesmos espaços de colaboração. O ITQB NOVA é parceiro dos clubes da Rede de Clubes de Ciência Viva de Oeiras, construindo a par com os estudantes, professores, comunidade educativa projetos que além de estimular a literacia científica, permitem criar um impacto na sociedade.
2021
Ciências da Educação
Resumo em Conferência