Programa
5 Maio 2021
18:00 - 18:50 O OCEANO QUE TEMOS -
Pré-conferência
Que segredos esconde uma baía urbana no Brasil? E o que há por desvendar nos rios urbanos em Portugal? O oceano e os rios que nele desaguam servem de abrigo, maternidade e local de alimentação a inúmeras espécies, mas enfrentam grandes ameaças. Nesta sessão vamos mergulhar no oceano que temos para chegarmos até ao oceano que queremos.
Exibição de trechos documentais e conversa com o realizador do documentário Baía Urbana lançado na Conferência do Oceano (Nova Iorque, 2017).
Ricardo Gomes
· Biólogo e Produtor
18:50 - 19:05 UMA DÉCADA DE MUDANÇA
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Sessão de abertura
Luís Menezes Pinheiro
· Presidente do Comité Português para a COI -UNESCO
19:05 - 19:35 UM OCEANO LIMPO: O LIXO MARINHO VISTO DO CÉU
Poderá a deteção remota através de imagens de satélite e drones contribuir para resolver um dos problemas ambientais mais discutidos na atualidade? Para alcançarmos um oceano limpo é necessário identificar as fontes e as acumulações de lixo. Só assim será possível avançar para a sua correta redução e remoção.
Filipa Bessa
· Investigadora do MARE-UCoimbra – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, Universidade de Coimbra, Portugal
Filipe Brandão
· Gestor de Projecto na GMV, Portugal
6 Maio 2021
18:00 - 18:30 UM OCEANO SAUDÁVEL: UM REFLEXO DA NOSSA SAÚDE
A perda de biodiversidade acontece a um ritmo alarmante e cada vez mais acelerado, em grande parte devido à atividade humana. A conservação e proteção da biodiversidade são imprescindíveis para um oceano saudável e mais resiliente, que engloba em si o sistema de suporte de vida de todo o planeta.
Ronaldo Christofoletti
· Responsável da “All-Atlantic Blue Schools Network”, Projecto AANChOR e Investigador da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, Brasil
18:30 - 19:00 UM OCEANO PRODUTIVO: IMAGENS E AÇÕES PARA UM TERRENO COMUM
A ameaça contínua sobre os recursos marinhos tem aumentado a consciencialização sobre a necessidade de adoptar abordagens de gestão mais holísticas, que incluam também a dimensão humana e educacional. Um oceano produtivo implica um trabalho conjunto e transversal, onde as necessidades humanas e o equilíbrio natural são respeitados.
Mônica Mesquita
· Investigadora do MARE - NOVA e Coordenadora do OLO – Observatório de Literacia Oceânica, Portugal
19:00 - 19:30 UM OCEANO SEGURO: SISTEMAS DE ALERTA E DE REDUÇÃO DE IMPACTOS DE TEMPESTADES NAS ZONAS COSTEIRAS
A subida do nível do mar e o potencial aumento de frequência e intensidade de tempestades afetarão e transformarão as comunidades costeiras. É por isso fundamental desenvolver medidas que permitam prever não só as tempestades, mas também as suas consequências físicas. Só assim a sociedade estará preparada para responder às futuras mudanças do oceano.
Óscar Ferreira
· Professor Associado no CIMA- Centro de Investigação Marinha e Ambiental, Universidade do Algarve
7 Maio 2021
18:00 - 18:30 UM OCEANO VALORIZADO: O AMBIENTE E O MEIO MARINHO SÃO A (NOVA) ECONOMIA AZUL
Pode a sustentabilidade do oceano andar de mão dada com a economia? O que esperar do futuro quando o presente nos mostra um oceano sobreexplorado e à beira do colapso? É fundamental que o oceano seja visto como o capital que é, para que a sua valorização seja crescente e cada vez mais abrangente.
Tiago Pitta e Cunha
· CEO da Fundação Oceano Azul, Portugal
18:30 - 19:00 UM OCEANO ACESSÍVEL: PARTILHANDO O CONHECIMENTO PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL
O acesso livre e equitativo a dados, informação, tecnologia e inovação é um dos grandes desafios desta década, no que ao oceano diz respeito. A consequente disponibilização e utilização de dados pode contribuir para a concretização de todas as outras valências do oceano que queremos ter. A contribuição da sociedade e a colaboração internacional são peças-chave para o sucesso de um oceano acessível.
Carmen Santos
· Coordenadora da Comissão de Instalação na Academia de Pescas e Ciências do Mar do Namibe, Angola
19:00 - 19:45 UM OCEANO INSPIRADOR: A MUDANÇA NAS COMUNIDADES LOCAIS
O envolvimento e o trabalho conjunto com comunidades locais tem-se revelado fundamental para a conservação de espécies e habitats um pouco por todo o mundo. É possível restruturar tradições e costumes antigos fortemente enraizados? Que boas práticas podem ser aplicadas?
Betânia Ferreira Airaud
· Directora do Programa Tatô, São Tomé e Príncipe
Neca Marcovaldi
· Coordenadora nacional de pesquisa e conservação na Fundação Projeto Tamar, Brasil
Raquel Gaspar
· Bióloga e Co-fundadora da Ocean Alive, Portugal
