Instituição: Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) Universidade de Évora
Responsável: Cláudia Vicente
Nº Alunos: 3
Data: de 26-08-2024 a 30-08-2024 Horário: Manhã + Tarde
Investigador(es): Cláudia Vicente, Margarida Espada, Madalena Mendonça, Pedro Barbosa
Descrição: Sim, as plantas podem adoecer. Existem vários organismos que poderão causar doenças nas plantas, entre os quais os nemátodes parasitas de plantas.
Os nemátodes parasitas de plantas, ou fitoparasitas, são considerados uma ameaça na agricultura e na floresta em todo o mundo, nomeadamente a uma produção sustentável e biodiversidade. A nível mundial, estima-se que anualmente exista uma perda de milhões de euros de prejuízo provocado por estes parasitas. Estes nemátodes infectam diferentes tipos de culturas desde culturas alimentares (por exemplo, a vinha, tomate, batata, arroz, milho, trigo) a árvores de frutos (por exemplo, citrinos e macieiras), bem como a florestas de coníferas (por exemplo, o pinheiro bravo). Estes fitoparasitas alimentam-se do conteúdo celular das plantas hospedeiros e apresentando diferentes estratégias de infeção, também designado como parasitismo. Os hábitos alimentares e de migração dos nemátodes categorizam os diferentes tipos de parasitismo. Os endoparasitas entram completamente no interior dos tecidos vegetais, enquanto os ectoparasitas permanecem no solo e infectam o tecido do hospedeiro apenas através da parte anterior (cabeça) (exemplo, o nemátode vector de vírus da vinha). Estes parasitas podem movimentarem-se no interior e exterior do hospedeiro – sendo chamados de migratórios – alimentando-se das células próximas da superfície da raiz, incluído as células corticais e do tecido vascular (exemplo do nemátode das lesões radiculares). Outras espécies formam estruturas especializadas no interior das células vegetais alimentando-se e permanecendo neste local durante quase todo o seu ciclo de vida – sedentários (exemplo do nemátode das galhas). Dado a diversidade de nemátodes fitoparasitas existentes e os danos por estes causados, é muito importante encontrar estratégias de diagnóstico para uma correta identificação destes parasitas.
Este estágio tem como principal objetivo alertar para a importância dos nemátodes parasitas de plantas na agricultura e floresta, e como uma correto diagnóstico poderá ajudar a evitar a propagação destes agentes patogénicos. Será apresentado aos estudantes um caso de estudo - um pinheiro bravo doente. Através de metodologias moleculares (por exemplo, extração de DNA e sequenciação), os estudantes irão identificar o nemátode fitoparasita causador da doença da murchidão do pinheiro.
Este estágio não disponibiliza alojamento para alunos deslocados
Este estágio disponibiliza almoços
1º Dia de Estágio
Local de encontro: Laboratório de Nematologia (NemaLab), Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, Pólo da Mitra, Universidade de Évora Hora: 09:30
Pessoa de contacto: Cláudia Vicente, Margarida Espada, Madalena Mendonça, Pedro Barbosa
As inscrições para este estágio encontram-se encerradas
Instituição: Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) Universidade de Évora
Responsável: Hélia Cristina Guerra Cardoso
Nº Alunos: 4
Data: de 01-07-2024 a 05-07-2024 Horário: Manhã + Tarde
Investigador(es): Hélia Cardoso, Catarina Campos, Lénia Rodrigues, Rita Pires, Valeriya Ustymenko, Catarina Estêvão, Mónica Marques, Rafaela Santos e Augusto Peixe
Descrição: A presente proposta visa envolver os alunos em atividades práticas relacionadas com a obtenção de plantas geneticamente modificadas incluindo a componente da cultura in vitro de tecidos vegetais e a componente molecular relacionada com isolamento e clonagem de genes. Ao participarem nesta ação os alunos terão a oportunidade de adquirir conhecimentos e competências fundamentais nas áreas da biotecnologia vegetal e biologia molecular.
A ação será dividida em duas etapas distintas:
(I) Biotecnologia vegetal
• Preparação de meios de cultura
• Desinfeção de material vegetal e estabelecimento in vitro
• Preparação de material vegetal para transformação genética
(II) Biologia molecular
• Isolamento do gene de interesse
• Construção da cassete de expressão
• Transformação genética e seleção do material vegetal geneticamente transformado
Esta ação integra os investigadores Hélia Cardoso, Catarina Campos, Lénia Rodrigues, Rita Pires, Valeriya Ustymenko, Catarina Estêvão, Mónica Marques, Rafaela Santos e Augusto Peixe.
Observações: Os alunos deverão trazer bata para o laboratório e um caderno. Estágio com oferta de almoço e com possibilidade de alojamento (jantar incluído para alunos que pernoitam).
Deslocação Évora-Mitra de autocarro assegurado pela instituição.
Este estágio disponibiliza alojamento para alunos deslocados
Este estágio disponibiliza almoços
1º Dia de Estágio
Local de encontro: Colégio do Espírito Santo Hora: 10:00
Pessoa de contacto: Hélia Cardoso
As inscrições para este estágio encontram-se encerradas
Instituição: Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) Universidade de Évora
Responsável: Lénia Rodrigues
Nº Alunos: 4
Data: de 01-07-2024 a 05-07-2024 Horário: Manhã + Tarde
Investigador(es): Lénia Rodrigues, Hélia Cardoso, Catarina Campos, Mónica Marques, Valeriya Ustymenko, Catarina Estevão, Rafaela Santos.
Descrição: Durante o seu ciclo de vida as plantas são expostas a diversos fatores de stress. Vários estudos demonstraram que as mesmas têm capacidade para ajustar as suas funções fisiológicas e moleculares para se adaptarem a condições ambientais adversas. Uma das proteínas com um papel de destaque na regulação e adaptação ao stress é a enzima Oxidase Alternativa (AOX), desempenhando um papel de relevo ao nível da respiração secundária das plantas.
Nesta ação os alunos irão verificar, a nível genético e proteico, em sementes de ervilha, o efeito do stress provocado por temperaturas extremas. Para tal, o trabalho será dividido em duas fases: uma primeira, onde se realizará a extração de RNA dos tecidos vegetais, síntese do cDNA e análise da expressão dos genes por RT-qPCR, e uma segunda, onde será analisado o perfil proteico total das sementes por SDS-PAGE e a expressão da proteína AOX pela técnica Western Blot. Os alunos irão também realizar um ensaio de germinação e observar o efeito destas temperaturas ao nível da viabilidade da semente.
Esta ação integra investigadores do laboratório de Biologia Molecular: Lénia Rodrigues, Hélia Cardoso, Catarina Campos, Mónica Marques, Valeriya Ustymenko, Catarina Estevão, Rafaela Santos.
Observações: Os alunos deverão trazer bata para o laboratório e um caderno. Estágio com oferta de almoço e com possibilidade de alojamento (jantar incluído para alunos que pernoitam).
Deslocação Évora-Mitra de autocarro assegurado pela instituição.
Este estágio disponibiliza alojamento para alunos deslocados
Este estágio disponibiliza almoços
1º Dia de Estágio
Local de encontro: Colégio Espírito Santo, Universidade de Évora Hora: 10:00
Pessoa de contacto: Lénia Rodrigues
As inscrições para este estágio encontram-se encerradas
Instituição: Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) Universidade de Évora
Responsável: Paulo Mira Mourão
Nº Alunos: 4
Anos: 10º, 11º, 12º
Área: Química
Data: de 15-07-2024 a 19-07-2024 Horário: Manhã
Investigador(es): Paulo Mourão
Marta Otilio
Carolina Assis
Descrição: Neste estágio terás oportunidade de contactar com materiais de carbono (fazer, aplicar e compreender a sua utilização) à escala laboratorial e também em unidades locais externas onde poderás verificar, à escala real, a importância destes materiais no tratamento de água para consumo humano e de águas residuais. Especial enfoque será dado aos materiais do tipo -biochar- que contribuem, de forma significativa, para encontrar soluções para a implementação de uma verdadeira economia circular.
Observações: Este estágio envolve atividades em espaço laboratorial e em espaços exteriores (unidades de tratamento de água, residual e para consumo humano, e de gestão de resíduos mássicos).
Este estágio disponibiliza alojamento para alunos deslocados
Este estágio disponibiliza almoços
1º Dia de Estágio
Local de encontro: Departamento de Química e Bioquímica, Colégio Luís António Verney, Universidade de Évora Hora: 09:30
Pessoa de contacto: Universidade de Évora
As inscrições para este estágio encontram-se encerradas