As células estaminais são tão versáteis que conseguem formar, em laboratório, mini tecidos chamados organóides. Nesta palestra vamos descobrir o que são organóides, a sua origem e as suas potencialidades. Iremos também explorar a aplicação de organóides derivados de células estaminais adultas em diversas áreas, tais como o cancro, a infecção e a engenharia de tecidos
Instituição: i3S/Universidade do Porto
Investigador(a): Marta Alves da Silva
Data:
14-10-2022 15:00 Inscrições Encerradas
Será dada uma pequena introdução sobre o que são as células estaminais e as suas características e potencialidade para o tratamento de doenças, mais concretamente, no tratamento de doenças cardiovasculares. Será dado um enfoque especial no trabalho que está a ser desenvolvido nos laboratórios do iBET que tem como objectivo o desenvolvimento de estratégias inovadoras para transformar células estaminais em células musculares do coração, os cardiomiócitos, de forma a que estes possam ser usados em terapias celulares.
Instituição: IBET
Investigador(a): Margarida Serra
Data:
12-10-2022 10:00 Inscrições Encerradas
A pele, em particular, é um dos maiores órgãos do corpo humano servindo de barreira de proteção contra o meio externo. No entanto, a pele é muitas vezes alvo de lesões que resultam em feridas muito difíceis de tratar, como por exemplo as úlceras diabéticas ou queimaduras extensas. Frequentemente, estas feridas acabam por se tornar crónicas, visto que não conseguem cicatrizar como consequência de um ambiente inflamatório intenso e de infeções microbiológicas. Nestes casos, é de extrema importância desenvolverem-se terapias que promovam a regeneração da pele e o tratamento da ferida. Assim, as células estaminais podem ajudar na reconstrução do tecido lesado de duas formas: 1) sendo elas os blocos de construção da pele, visto poderem originar células da pele, ou 2) serem produtoras de mensagens (pequenas vesículas) que vão induzir a regeneração da pele. Mas será que as células estaminais podem ajudar apenas no tratamento de feridas? E se quisermos somente inverter o processo de envelhecimento da pele? Estaremos a falar no promissor elixir da juventude? Ficarão a sabe-lo nesta palestra.
Instituição: FF/Universidade de Lisboa
Investigador(a): Sérgio Camões
Data:
12-10-2022 12:00 Inscrições Encerradas
Para que um novo medicamento possa ser utilizado, este tem de ser primeiramente submetido a vários testes que garantam a sua eficácia e segurança. Estes testes são feitos inicialmente em ensaios pré-clínicos em laboratório (modelos celulares e modelos animais), e apenas quando os medicamentos demonstram ser eficazes e não tóxicos nesta fase é que podem passar para os ensaios clínicos em humanos. Sabias que, durante todo este processo, uma grande percentagem dos novos medicamentos ficam pelo caminho?
Pois é verdade, se não conseguíssemos “imitar” o que o medicamento faz ao teu organismo sem tu teres de o tomar nunca conseguiríamos saber se era bom ou não! Aqui, as células estaminais dão uma grande ajuda pois constituem um bom modelo celular para estes testes em laboratório. Estas células têm a capacidade de se multiplicar e ainda diferenciar nos vários tipos de células do nosso organismo. Podem ainda simular uma doença do dador e diminuir o uso de testes em animais. Assim, conseguimos não só prever se o medicamento nos poderá fazer mal como também perceber se trata ou não uma doença específica, tudo a partir destas células!
Queres saber mais? Vem assistir à palestra!
Instituição: FF/Universidade de Lisboa
Investigador(a): Ana Serras
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13-10-2022 15:30 Inscrições Encerradas
Porque doem as nossas costas? O que são os discos intervertebrais? Temos células estaminais nas costas? Como é que as células estaminais podem regenerar os discos intervertebrais? Como é que as células estaminais podem contribuir para resolver as dores nas costas? Neste seminário vamos abordar estas questões, percebendo a importância dos discos intervertebrais, como é que as células estaminais podem contribuir para tratar as dores nas costas e quais as suas limitações.
Instituição: i3S/Universidade do Porto
Investigador(a): Raquel Gonçalves
Data:
13-10-2022 10:30 Inscrições Encerradas
Todos os seres vivos começam como um grupo de células estaminais que se dividem, dando origem a mais células estaminais, ou se especializam em células com diferentes funções. Para produzir carne cultivada em laboratório, as células estaminais são isoladas de um tecido animal (removido de uma forma indolor) e cultivadas em frascos de cultura em condições adequadas ao seu crescimento. Com a ajuda de fatores específicos, estas células são depois especializadas em células musculares e cultivadas numa estrutura tridimensional formando um produto semelhante à carne tradicional. Para transformar a produção de carne cultivada num processo rentável e eficiente, as células estaminais terão de ser cultivadas em grandes tranques chamados biorreatores, onde todos os parâmetros de cultura (incluindo oxigénio, pH e temperatura) são controlados. A produção rentável de carne cultivada em grande escala irá permitir atenuar os desafios ambientais e éticos que a produção intensiva de carne tradicional envolve.
Instituição: IST/Universidade de Lisboa
Investigador(a): Ana Fernandes-Platzgummer
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13-10-2022 11:30 Inscrições Encerradas
As células estaminais, também chamadas células-tronco ou células-mãe, são conhecidas pela sua elevada plasticidade, pela sua capacidade de divisão ilimitada e por serem capazes de dar origem a diferentes tipos de células, desempenhando um papel muito importante na substituição de células que vão morrendo ou mesmo na reparação de tecidos. Apesar de o seu papel em condições normais ser mais reconhecido, existem também células estaminais tumorais que têm um papel na progressão do cancro. Nesta sessão pretende-se dar a conhecer a origem e a biologia das células estaminais de cancro, bem como a sua relevância em cancro da mama.
Instituição: i3S/Universidade do Porto
Investigador(a): Inês Sousa Conde
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13-10-2022 14:00 Inscrições Encerradas
As células estaminais são a nossa tábua de salvação durante o processo de regeneração e/ou envelhecimento. Neste seminário irei introduzir o conceito de célula estaminal e que tipos de células estaminais existem. De seguida irei abordar o tópico da Medicina Regenerativa/Engenharia de tecidos onde as células estaminais desempenham um papel crucial. De seguida, irei revisitar um conceito com mais de 100 anos mas que actualmente está novamente na moda: parabiose. Experiências realizadas recentemente em ratinhos demonstraram ser possível regenerar vários tecidos em ratinhos idosos quando estes se encontram “ligados” (através de vasos sanguíneos) a ratinhos jovens. Finalmente, e visto ser impossível ligar dois humanos através de vasos sanguíneos, irei falar de alternativas a este procedimento e quais são os mecanismos subjacentes aos efeitos observados.
Instituição: Universidade de Coimbra
Investigador(a): Hugo Agostinho Machado Fernandes
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13-10-2022 09:30 Inscrições Encerradas
“As células estaminais embrionárias são células indiferenciadas, mas que têm o potencial notável para originar todas as células necessárias ao desenvolvimento do embrião e do feto, e até mesmo de todos tipos de células que existem num organismo adulto. Esta propriedade das células estaminais embrionárias foi designada pluripotência, sendo estas células pluripotentes. As células pluripotentes têm assim uma capacidade intrínseca de formar tecidos ou órgãos, e são muito promissoras para terapias, em particular na medicina regenerativa que pretende gerar tecidos ou órgãos funcionais em pacientes com lesões ou disfunções orgânicas. Agora já se pode até reprogramar células de uma pessoa adulta, como células da pele ou do sangue por exemplo, em células estaminais pluripotentes com propriedades semelhantes às células estaminais embrionárias. As células pluripotentes reprogramadas podem apresentar mais vantagens no tratamento dos próprios doentes. Neste seminário, irei apresentar estas células e algumas das aplicações clínicas possíveis, mas também a maneira como estas células ajudaram, e continuam a ajudar, a compreender os mecanismos do desenvolvimento embrionário, da origem de certas doenças, entre outros tópicos fascinantes. Conto muito com a intervenção da audiência para que haja uma discussão ainda mais rica sobre a utilidade e a utilização destas células.”
Instituição: Universidade do Algarve
Investigador(a): José Eduardo Marques Bragança
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12-10-2022 09:00 Inscrições Encerradas
Células estaminais mesenquimatosas são células encontradas em várias regiões do corpo (medula óssea, tecido adiposo, placenta, cordão umbilical) responsáveis pela manutenção da saúde dos tecidos em que habitam. Recentemente, pesquisas têm sido desenvolvidas para utilizar estas células como possíveis terapias para inúmeras doenças. Porém, pouco se sabe sobre como estas células respondem a diferentes estados nutricionais, e se sua capacidade regenerativa pode ser alterada, com o uso de nutrientes específicos. Nesta sessão, os novos conceitos relacionados com o “priming” nutricional das células estaminais para uso terapêutico será discutido.
Instituição: ICVS/Universidade do Minho
Investigador(a): Jonas Campos
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13-10-2022 09:30 Inscrições Encerradas
Nesta sessão será feita uma introdução geral Células Estaminais, destacando o seu potencial para o desenvolvimento de novas terapias celulares. Serão dados alguns exemplos da aplicação destas terapias em medicina regenerativa. Por fim será abordada brevemente a utilização de lisados de plaquetas humanas na cultura de células estaminais, e alguns requisitos para a sua aplicação clínica.
Instituição: Universidade do Minho
Investigador(a): Miguel Ribeiro
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13-10-2022 14:30 Inscrições Encerradas
O uso de modelos celulares representativos dos tecidos humanos é um ponto fulcral na investigação. Sabiam que graças ao poder das células estaminais é agora possível ter em laboratório “avatares” biológicos de diferentes órgãos, incluindo do intestino? Chamam-se organóides ou tumoróides, consoante são derivados de células normais ou tumorais. Nesta sessão será explicado como surgiram estes modelos e será demonstrada a sua importância para a investigação no contexto intestinal, particularmente no estudo do cancro do cólon.
Instituição: i3S/Universidade do Porto
Investigador(a): Bruno Pereira
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13-10-2022 09:00 Inscrições Encerradas
Controlar o destino das células estaminais está longe de ser trivial. Isto é especialmente verdade em situações em que estas células precisam de informação externa de forma a funcionarem na sua plenitude. Neste seminário iremos dar exemplos de uma tecnologia que permite manipular de forma eficiente as células.
Instituição: CNC/ Universidade de Coimbra
Investigador(a): Ricardo Neves
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12-10-2022 11:00 Inscrições Encerradas
A atividade pretende elucidar e esclarecer os estudantes, de uma forma interativa e informal, quanto aos aspetos relacionados com a plasticidade neural a partir de células estaminais presentes no cérebro adulto. Ao longo dos últimos anos, a investigação nesta área tem sofrido grandes progressos e estudos recentes têm revelado que as estas células são decisivas, ao longo da vida, para assegurar processos de memória e aprendizagem, mas também atenuar as respostas ao stress e inclusivamente o comportamento depressivo. Curiosamente, existe uma forte influência da dieta, do microbioma intestinal e do exercício físico na regeneração neural mediada pelas células estaminais neurais.
Pretende-se também dar a conhecer o potencial e utilidade destas células estaminais como modelo de estudo de doenças neurológicas e de tratamento mais personalizado.
Instituição: FF/Universidade de Lisboa
Investigador(a): Susana Solá
Data:
12-10-2022 10:00 Inscrições Encerradas
Como distinguir um tipo de célula da outra? Qual é a diferença entre uma célula estaminal e uma célula da pele ou outro tecido do corpo? Que tecnologias podemos usar para “ler” o bilhete de identidade das células? Neste seminário iremos responder a algumas destas questões culminando com uma “foto” da célula estaminal.
Instituição: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)
Investigador(a): Paula Laranjeira
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14-10-2022 09:30 Inscrições Encerradas
A doença de Parkinson é caracterizada pela perda de um tipo de células especializado do sistema nervoso central – os neurónios dopaminérgicos. Apesar da evolução do conhecimento sobre esta doença, ainda não existem tratamentos eficazes para melhorar a capacidade motora dos doentes de Parkinson - o principal sintoma consequente da perda de neurónios dopaminérgicos. As células estaminais são caracterizadas pela sua capacidade de auto-renovação e diferenciação em vários tipos de células existentes no organismo. Estas células têm sido aplicadas tanto no estudo dos mecanismos associados à morte dos neurónios dopaminérgicos, como em várias abordagens terapêuticas para substituir e proteger os neurónios perdidos. Nesta sessão iremos apresentar os principais avanços na ciência destas diferentes aplicações das células estaminais na doença de Parkinson.
Instituição: ICVS/Universidade do Minho
Investigador(a): Ana Maria Franco Aveiro Marote
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14-10-2022 11:30 Inscrições Encerradas
Nesta palestra vamos falar da possibilidade de ter “miniaturas” de órgãos humanos (órgãos-em-chip) no laboratório e qual o seu potencial.
As células estaminais humanas são células que têm a capacidade se dividir múltiplas vezes e de dar origem aos diversos tipos de células que existem no corpo humano, através de um processo chamado “diferenciação”. Estas características fazem com que estas células possam ser utilizadas para desenvolver modelos celulares em laboratório, que “imitem” órgãos humanos com potencial aplicação no desenvolvimento de novos medicamentos ou até para o estudo de doenças.
Mas como é que desenvolvemos modelos no laboratório que “imitem” órgãos humanos? O que são órgãos-em-chip? Os chips são dispositivos do tamanho de uma moeda de 50 cêntimos e fabricados através das mesmas técnicas de fabrico de chips de computadores e telemóveis. Neste caso, podem ser usados para cultivar as células estaminais em laboratório. Permitem que se definam fluxos de nutrientes e oxigénio específicos de modo a reproduzir o movimento do sangue e as funções dos órgãos no corpo humano. Assim, estes dispositivos podem ser usados para diferenciar células estaminais de forma a representar, em laboratório, um único órgão, ou vários órgãos combinados entre si, ou até todo o organismo humano. Desta forma, com esta tecnologia podemos estudar o efeito de um novo medicamento nos órgãos-alvo e não-alvo, tal como acontece no corpo humano, sem que se recorra a ensaios com animais. Os órgãos-em-chip são assim uma tecnologia inovadora cujo uso poderá ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos, reduzindo a necessidade de modelos animais, mas continuando a garantir a sua segurança.
Se achas que é ficção científica, vem assistir a esta palestra!
Instituição: FF/Universidade de Lisboa
Investigador(a): Joana Saraiva Rodrigues
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14-10-2022 10:00 Inscrições Encerradas
Como é que as células comunicam entre si? As células estaminais enviam mensagens a outras células? Quem são os mensageiros? Podemos utilizar essas mensagens para promover a regeneração de tecidos?
As células estaminais têm propriedades regenerativas e a investigação mais recente diz-nos que parte importante dessas propriedades, pode ser enviada pelas células em mensagens moleculares. Nesta palestra vamos abrir o envelope para explorar como os mensageiros das células estaminais contribuem para a regeneração de tecidos.
Instituição: i3S/Universidade do Porto
Investigador(a): Susana Santos
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14-10-2022 10:30 Inscrições Encerradas
O sistema nervoso central (CNS) humano apresenta uma fraca capacidade de regeneração, o que explica a insuficiente recuperação de eventos traumáticos (ex.: lesões cerebrais e da medula espinal) e de doenças neurodegenerativas (ex.: Parkinson, Alzheimer). As células estaminais representam uma terapia interessante para este tipo de doenças, uma vez que possuem propriedades importantes para a promoção de regeneração do CNS. Nesta palestra vai-se falar de células estaminais e de células estaminais pluripotentes induzidas, e de como o secretoma (moléculas libertadas) destas células pode ser usado na regeneração do CNS.
Instituição: ICVS/Universidade do Minho
Investigador(a): Diogo Jorge Ferreira Santos
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14-10-2022 14:00 Inscrições Encerradas
Neste seminário irei abordar as bases fundamentais do raciocínio científico na área das neurociências dando enfase ao estudo das células estaminais neurais e a sua potencialidade para a regeneração cerebral.
Instituição: Instituto de Medicina Molecular (iMM)
Investigador(a): Sara Xapelli
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13-10-2022 14:00 Inscrições Encerradas
Como é que os lagartos regeneram a cauda? Como se formam os vários órgãos no embrião? Como é que a nossa pele regenera após uma ferida? O exercício físico aumenta a nossa memória? Podemos utilizar células da pele para curar doenças do cérebro? Nesta palestra vamos perceber como um tipo particular de células, as células estaminais, são responsáveis pela regeneração dos vários tecidos e como estão envolvidas em várias funções do nosso corpo.
Instituição: Universidade Beira Interior (UBI)
Investigador(a): Liliana Inácio Bernardino
Data:
12-10-2022 10:00 Inscrições Encerradas