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Listagem de Atividades


Instituto de Bioengenharia e Biociências (iBB)

Agricultura celular: das células estaminais aos hambúrgueres

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ID: 1006

Todos os seres vivos começam como um grupo de células estaminais que se dividem, dando origem a mais células estaminais, ou se especializam em células com diferentes funções. Para produzir carne cultivada em laboratório, as células estaminais são isoladas de um tecido animal (removido de uma forma indolor) e cultivadas em frascos de cultura em condições adequadas ao seu crescimento. Com a ajuda de fatores específicos, estas células são depois especializadas em células musculares e cultivadas numa estrutura tridimensional formando um produto semelhante à carne tradicional. Para transformar a produção de carne cultivada num processo rentável e eficiente, as células estaminais terão de ser cultivadas em grandes tranques chamados biorreatores, onde todos os parâmetros de cultura (incluindo oxigénio, pH e temperatura) são controlados. A produção rentável de carne cultivada em grande escala irá permitir atenuar os desafios ambientais e éticos que a produção intensiva de carne tradicional envolve.

Instituição: Instituto de Bioengenharia e Biociências (iBB)

Investigador(a): Ana Fernandes-Platzgummer

Data:

15-10-2021 11:00 - Acção já em curso / terminada


Células estaminais e medicina regenerativa

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ID: 1002

No início do nosso desenvolvimento embrionário, um conjunto de células ainda indiferenciadas que se diferencia rapidamente para formar todas as células no nosso organismo. A estas células chamamos células estaminais pluripotentes, porque têm o ‘poder’ de se transformar em qualquer tipo de célula: do coração, da pele, dos pulmões, do cérebro. No entanto, a possibilidade de as nossas células já plenamente formadas voltarem atrás no desenvolvimento e se tornarem de novo células estaminais foi algo que, por muito tempo, os cientistas julgaram ser impossível. Enganaram-se: já no século XXI, cientistas japoneses descobriram um método para transformar células da pele ou de sangue em células estaminais do tipo embrionário, chamadas células estaminais pluripotentes induzidas. Estas células permitem a formação das nossas próprias células estaminais que podem depois ser de novo diferenciadas em vários tipos celulares como neurónios ou células musculares. Estas células tornaram-se uma grande esperança para a medicina regenerativa e para o combate a doenças degenerativas nomeadamente as que afetam o nosso sistema nervoso e muscular. Nesta palestra descobriremos o trabalho desta equipa galardoada com o prémio Nobel em 2006, e discutiremos os atuais ensaios clínicos que estamos a fazer, bem como as perspetivas que esta descoberta abre para o nosso futuro comum.

Instituição: Instituto de Bioengenharia e Biociências (iBB)

Investigador(a): Simão José Teixeira da Rocha

Data:

14-10-2021 09:00 - Acção já em curso / terminada


Células estaminais para compreender e curar doenças do neurodesenvolvimento

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ID: 1003

As doenças que afetam o desenvolvimento do cérebro normalmente surgem durante a gravidez. Muitas delas, por serem raras, só são detetadas quando a criança já tem 4 ou 5 anos de idade. Tradicionalmente, estas doenças estudam-se usando o ratinho de laboratório, mas o cérebro do ratinho é muito diferente do humano. Atualmente, podemos obter células estaminais a partir de células do sangue ou da pele de uma pessoa (saudável ou doente). Estas células estaminais conseguem originar neurónios em laboratório, formando pequenas esferas chamadas organoides cerebrais (mini-cérebros). Desta forma, podemos seguir passo a passo como o cérebro se desenvolve e estudar diversas doenças (como a síndrome de Angelman, a síndrome de Rett ou doenças do espectro de autismo) para perceber melhor o que corre mal e tentar corrigi-lo.

Instituição: Instituto de Bioengenharia e Biociências (iBB)

Investigador(a): Evguenia Bekman

Data:

14-10-2021 16:00 - Acção já em curso / terminada