Repositório Ciência Viva

Arquivo Vivo

Repositório Ciência Viva

O Arquivo Vivo é um repositório que torna acessíveis a todos os públicos as publicações sobre a Ciência Viva. Esta plataforma reúne teses académicas, artigos científicos, apresentações em conferências, relatórios, e todo o tipo de trabalhos ou publicações relacionadas com a Ciência Viva ou publicadas com a sua colaboração.

Consulte o Repositório

Filtros

Tema

CoAstro: @N Astronomy Condo - Teachers Attitudes and Epistemological Beliefs towards Science in a Citizen Science Project

Costa, Ilídio André; et al.
2021 Ciências Naturais e Exactas Capítulo de livro

Estudo da perceção da importância dos oceanos

Santos, Luis
2022 Ciências Naturais e Exactas Relatório

Grutas turísticas e divulgação do património espeleológico em Portugal: o caso do Programa Geologia no Verão

Calçada, Ilda; et al.
As grutas turísticas portuguesas estão concentradas na região litoral-centro de Portugal onde os calcários do Jurássico formam vários maciços. Destes, o Maciço Calcário Estremenho é o que apresenta maior número de grutas e fenómenos cársicos superficiais mais bem desenvolvidos. Em 2000 a Sociedade Portuguesa de Espeleologia iniciou um processo de cooperação com a Agência para a Cultura Científica e Tecnológica ? Ciência Viva para divulgação do património espeleológico no âmbito do subprograma Geologia no Verão. Os percursos de divulgação científica delineados no início desta parceria situam-se nos arredores das quatro grutas turísticas (Mira de Aire, Santo António, Alvados e Moeda). Atualmente, decorridos 14 anos de atividade ininterrupta das campanhas, estão delineados 13 percursos de divulgação científica e as regiões abrangidas incluem não só o Maciço Calcário Estremenho mas também a Serra do Montejunto, a Serra da Arrábida e as áreas calcárias da Plataforma Litoral situadas a oeste daqueles relevos. No total, os percursos incluem a visita de 28 grutas cujas características se adaptam a um público sem formação específica. Sendo o objetivo principal do percurso, a visita às grutas é acompanhada da observação de um conjunto variado de aspetos geológicos, geomorfológicos e hidrogeológicos da região percorrida. Os guias dos percursos são membros da Sociedade Portuguesa de Espeleologia que juntam os seus conhecimentos de espeleologia à sua formação geológica universitária. Estas ações, que decorrem nos fins-de-semana dos dois meses de verão, servem de complemento cultural a muitos
participantes que já visitaram as grutas turísticas da região e também estimulam o interesse pela visita das grutas turísticas naqueles que são mais adeptos do turismo de natureza. O número máximo de participantes chegou a superar o milhar por campanha anual.
2014 Ciências Naturais e Exactas Artigo

An Entrepreneurial Approach to Electric Scooter Safety

Martins, V. M.; et al.
2023 Ciências Naturais e Exactas Resumo em Conferência

A impressão digital dos astros

Cardoso Reis, Ricardo; et al.
O Planetário do Porto - Centro Ciência Viva disponibiliza às escolas um conjunto de oficinas pedagógicas que abrangem vários temas da astronomia. Nestas oficinas os alunos realizam várias experiências, que de outra forma, seriam aprendidos exclusivamente por via teórica. A oficina "A Impressão Digital dos Astros" destina-se aos alunos do ensino secundário, e tem como objetivo mostrar como, através do estudo do espectro visível, é possível obter informações acerca da composição química das estrelas, além de outras aplicações da espectroscopia no nosso dia-a-dia. A atividade tipicamente demora pouco menos de uma hora a realizar. Adicionalmente, estas oficinas apresentam ainda as aplicações à astronomia de vários dos conceitos abordados nos programas curriculares do Ensino em Portugal - principalmente de física, química e matemática. A atividade começa com a construção de um modelo simples de um espectroscópio, usando um pedaço de CD-ROM como rede de difração. Estes modelos são usados para ver a diferença entre o espectro do Sol e o espectro de lâmpadas fluorescentes. De seguida, o monitor explica a diferença entre espectros de emissão e espectros de absorção, referindo ainda o Efeito Doppler e como é possível, através do desvio para o vermelho (ou azul), inferir a velocidade de afastamento de um objeto em relação ao observador. No final da experiência, com recurso a tubos espectrais com várias substâncias, e recorrendo à Tabela Periódica dos Espectros de Emissão produzida pelo Planetário do Porto (em breve disponível para distribuição), os alunos procedem à identificação de algumas dessas substâncias com base nos seus espectros. Neste poster serão apresentadas as atividades práticas que os alunos desenvolvem nesta oficina pedagógica.
2015 Ciências Naturais e Exactas Póster em Conferência

Todo o Universo num hemisfério

Folha, Daniel; et al.
O Planetário do Porto - Centro Ciência Viva é um espaço gerido pelo Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), uma associação científica e técnica privada, sem fins lucrativos e reconhecida de utilidade pública. Inscreve entre os seus objectivos apoiar e promover a Astronomia, através da investigação científica, formação a todos os níveis, divulgação e promoção da cultura científica. O CAUP é a instituição de acolhimento do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), a maior unidade nacional de investigação na área. A ligação de um centro de ciência a um instituto de investigação é caso raro no mundo e permite à equipa de divulgação do CAUP produzir conteúdos educativos originais, atualizados e cientificamente corretos. Mas a imagem clássica do planetário, com o projetor de estrelas no centro da sala, e sessões direcionadas quase exclusivamente para visualizar o céu noturno, está largamente desatualizada. Com a instalação do novo sistema de projeção digital no Planetário do Porto, e em particular com o software de simulação de Universo Sky Explorer, da RSA Cosmos, é agora possível simular o Universo num hemisfério, fazendo do planetário uma ferramenta poderosa para desenvolver ações educativas, que valem por si só, ou que podem complementar o Ensino mais formal. Além disso, como a sensação de imersão proporcionada por uma projeção hemisférica é única, os planetários modernos são agora autênticos cinemas imersivos, com possibilidade de apresentar sessões com temas multidisciplinares, inclusive para temas além das ciências exatas.Neste poster serão dados alguns exemplos do potencial deste novo sistema, com ênfase para a sessão ?Vida - Uma história Cósmica?, produzida pela California Academy of Sciences, o atual ?feature show? do novo Planetário do Porto digital, que aborda conteúdos de Biologia, Geologia, Química e, é claro, Astrofísica. Na perspetiva de complemento ao ensino formal, a sessão é dirigida a estudantes a partir do 9º ano de escolaridade. Numa lógica de promoção da cultura científica e tecnológica, a vida num contexto cósmico é um dos grandes temas de investigação atual, que adicionalmente domina o imaginário público. A sessão ilustra como diferentes ciências contribuem e se ligam em busca de uma resposta a um problema comum. Como começou a vida na Terra? Esta questão desafiante constitui a base deste filme para planetário, que transporta a audiência numa viagem através dos tempos. Utilizando visualizações científicas, entramos no mundo microscópico da célula de uma folha, recuamos até ao nascimento das primeiras estrelas e à origem dos próprios elementos. A viagem continua entrando na Via Láctea, em direção ao Sistema Solar recém-nascido, para mergulharmos até ao fundo do oceano da Terra primitiva, onde à volta de fontes hidrotermais se terão formado moléculas orgânicas importantes para a vida. Testemunhamos mudanças biológicas e geológicas no nosso planeta e revemos os indícios que permitem contar a história da vida na Terra, ao explorar estratos rochosos. Terminamos deixando a audiência imersa numa representação da estrutura em dupla hélice do ADN, a base da vida como a conhecemos.
2015 Ciências Naturais e Exactas Póster em Conferência

Educação ambiental: impacto na percepção e mudança de atitudes em relação aos morcegos

Paiva, Verónica Maria de Feijão
Um dos obstáculos à conservação dos morcegos é a sua má imagem popular, associada a mitos e lendas. A Educação Ambiental é uma forma de fornecer informação acerca dos morcegos e alertar para os perigos que estes atravessam, tentando melhorar a percepção ambiental que a população tem relativamente a estes animais. Pretendeu-se avaliar o impacto que as acções de Educação Ambiental do Centro de Ciência Viva do Alviela e do Clube Bio-Ecológico Amigos da Vida Selvagem têm no público-alvo e qual o seu contributo na melhoria da percepção pública dos morcegos. Foi ainda objecto de estudo a importância do site ?Morcegos na WEB?, nomeadamente o seu contributo para a divulgação de informação científica relativa a estes animais. Observou-se que a maioria dos inquiridos neste estudo apresentam atitudes positivas em relação aos morcegos e estão bem informados sobre a biologia destes animais. Este facto pode estar relacionado com o aumento da preocupação do público em geral com a situação crítica em que muitas espécies de animais selvagens se encontram nos dias de hoje. Outro dos motivos para estes resultados poderá ser o facto de uma parte considerável deste trabalho de investigação ter sido realizada no Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, zona do país com elevada diversidade de morcegos. Apesar de uma forma geral os inquiridos terem demonstrado que estão bem informados acerca dos morcegos e preocupados com o perigo em que estes animais se encontram, é importante continuar a promover acções de educação ambiental, principalmente em anos escolares iniciais, onde se torna mais fácil informar e alterar as mentalidades. Outro dos motivos para a continuidade de acções de divulgação e educação ambiental, está relacionado com a elevada taxa de sucesso destas acções, uma vez que se observou um aumento do conhecimento sobre estes animais e uma melhoria das atitudes após a realização das mesmas.
2010 Ciências Naturais e Exactas Tese de Mestrado

Conceção de conteúdos para produção de um módulo de divulgação de temas de imunologia

Silva, Ana Catarina Vieira da
A baixa literacia em saúde da população portuguesa tem preocupado as entidades responsáveis pela regulamentação da saúde em Portugal. A divulgação de ciência apresenta-se como uma ferramenta útil que pode apoiar a resposta a esta problemática. Em espaços como os centros de ciência viva é possível observar a contribuição da divulgação de ciência para o aumento da literacia científica dos seus visitantes e, particularmente, no caso do Centro Ciência Viva de Vila do Conde, cujo tema é o sangue, observa-se a promoção da literacia em saúde. Este projeto surge como a conjugação da divulgação de ciência com a promoção da literacia em saúde através da criação de um novo módulo para o centro de ciência viva de vila do conde. Sendo a imunologia um tema da área da saúde que se tornou muito presente no dia-a-dia do público leigo devido à pandemia de covid-19, considerou-se pertinente a conceção de um novo módulo sobre este tema. Estando a exposição do centro otimizada para os conteúdos do 6.º ano de escolaridade, centrou-se o objetivo do projeto na faixa dos 10 aos 12 anos de idade. Através de métodos qualitativos e quantitativos de recolha de dados, descreveram-se as perspetivas de professores, imunologistas e alunos sobre conteúdos de imunologia pertinentes para inclusão no módulo, bem como algumas formas didáticas e dinâmicas de transmitir estes conteúdos aos alunos. Com estes resultados foi possível avançar, através de um processo de cocriação, para o design e desenvolvimento de quatro protótipos de possíveis módulos de divulgação de temas de imunologia.
2022 Ciências Naturais e Exactas Tese de Mestrado

Mais Perto das Estrelas do Planetário do Porto: Análise da interação dos participantes com a atividade

Reis, Ricardo Cardoso
Esta dissertação teve como objetivos caracterizar os inscritos, avaliar a satisfação dos participantes e validar o questionário pós-atividade do "Mais Perto das Estrelas". Esta atividade do Planetário do Porto - Centro Ciência Viva é composta por uma breve apresentação do céu dentro da cúpula do planetário, seguida de observação com telescópios. Desde o outono de 2018, a atividade passou a ser por inscrição, o que permitiu o envio de questionários de satisfação pós-atividade aos participantes. Com os dados dos inscritos e dos questionários pós-atividade aos participantes, fez-se análise de estatística descritiva, análise fatorial e calculou-se o ? de Cronbach. A análise às inscrições revelou que o tempo de preenchimento das vagas é curto, com a maioria dos indivíduos a ser do sexo feminino e com a generalidade a ter idades até aos 49 anos. Os dados revelaram que, globalmente, a satisfação dos participantes foi muito boa, embora a satisfação com a componente dentro da cúpula do planetário tenha sido superior à da observação com telescópios. A grande maioria dos participantes avaliou o interesse pela atividade, a clareza desta e a aquisição de novos conhecimentos nas categorias mais altas. As seis questões (relativas à apresentação na cúpula, à observação com telescópios, à apreciação global, ao interesse, à clareza e à aquisição de novos conhecimentos) apresentam estrutura unifatorial e boa fiabilidade. Recorrendo à metodologia de Investigação-Ação, fez-se uma análise crítica e validação por peritos do questionário. O questionário usado foi sujeito a três rondas de avaliação, que levou à criação de um novo questionário validado. Futuramente este questionário validado será disponibilizado em acesso aberto, de forma a que outras instituições com atividades similares possam beneficiar deste instrumento de avaliação. Quando as restrições provocadas pela pandemia da Covid-19 o permitirem, o questionário validado também será aplicado aos participantes do "Mais Perto das Estrelas".
2021 Ciências Naturais e Exactas Tese de Mestrado