COMUNICADOS DE IMPRENSA

“O Espaço à Quarta” está de volta para mais uma sessão de debate. Como conseguem os satélites observar a Terra e detetar o lixo no Oceano? No próximo dia 31 de maio, às 19.00, vamos falar sobre a deteção do plástico no Oceano por sistemas de satélite de alta resolução, combinados com os novos algoritmos de Inteligência Artificial (AI).

Para falar sobre este tema convidámos um painel de especialistas de diferentes áreas do conhecimento, composto por Leonardo Azevedo (Centro de Recursos Naturais e Ambiente, IST), Vasco Mantas (Earth Observation Laboratory, Universidade de Coimbra), André Valente (Atlantic International Research Centre) e Paula Sobral (MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, FCT NOVA).

O plástico pode ser encontrado por toda a parte. De facto, apenas cerca de 1% do total de lixo plástico que entra no Oceano, durante um ano, permanece à superfície. Uma grande parte afunda e a outra agrega-se em manchas maiores, por ação dos ventos e das correntes oceânicas, permitindo a sua deteção por satélite.

Na sessão que marca o fim da 3.ª edição de “O Espaço à Quarta” refletimos sobre os contributos dos sistemas de satélites para mitigar e monitorizar o lixo que se encontra à superfície do Oceano.

A sessão será transmitida no canal de Youtube do Pavilhão do Conhecimento.

O que é o Espaço à Quarta?

O Espaço está bem presente nas nossas vidas, mesmo sem darmos por isso. A tecnologia espacial atual pode, por exemplo, orientar as nossas deslocações. Para além disso, também assegura as telecomunicações, as previsões meteorológicas, a agricultura de precisão e a gestão de recursos preciosos, como a água potável.

É igualmente responsável pela monitorização do nosso planeta e pelo auxílio em situações de crises ou catástrofes, sejam elas humanitárias ou naturais, entre muitos outros recursos.

Nas sessões de 2023 de “O Espaço à Quarta” analisámos de que forma a indústria espacial pode tornar-se mais sustentável. Abordámos alguns dos problemas atuais a que o Espaço pode dar resposta, como a procura dos melhores locais para a exploração das energias renováveis, a utilização sustentável da órbita terrestre ou a monitorização de resíduos no Oceano.