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Férias de Verão: 30 mil exploradores levam a ciência na bagagem

02-08-2017


DIVULGAÇÃO IMEDIATA

É há 21 anos o programa de divulgação científica mais aguardado da época estival. A edição deste ano da Ciência Viva no Verão em Rede tem mais de 800 acções de norte a sul do país. Até 15 de Setembro, há ciência para todas as idades e para todos os gostos em www.cienciaviva.pt.
Eis alguns exemplos das acções que podem ser acompanhadas pelos meios de comunicação social interessados.

As grutas que escondem as águas subterrâneas da Serra da Arrábida
É um passeio para famílias todo o terreno, daquelas que se alimentam de adrenalina e que não têm problemas em se enfiar dentro de buracos (neste caso grutas) ou ir ao chão num declive mais acentuado. E já, agora, que não se intimidem a olhar para precipícios (neste passeio há vários). O local desta aventura é a Serra da Arrábida, não a parte que toda a gente conhece, mas sim as suas entranhas, sítio só acessível aos especialistas da Sociedade Portuguesa de Espeleologia. De manhã segue-se por um trilho rochoso e ziguezagueante, junto ao Cabo Espichel, que desemboca no Focinho do Cabo. Descer não é fácil, subir ainda é pior, por isso a melhor opção é continuar. Com a ajuda de material de escalada, os resistentes seguem por um "corrimão" de 15 metros junto à arriba, com o mar lá em baixo, até à Lapa das Pombas. A vista é de cortar a respiração. Lá em baixo avista-se a entrada da Gruta dos Morcegos, um dos mais importantes abrigos da espécie em Portugal. É um dia inteiro com o coração nas mãos onde o único momento fácil acontece durante o piquenique no parque de merendas do Alambre. As crianças a partir dos oito anos podem participar. Resta saber se há adultos com pedalada para as acompanhar.

Olhó Peixe Fresquinho - Ciência Viva nos Mercados
"Ó freguesa, olhó peixe fresquinho!". O pregão é bem conhecido de quem tem por hábito frequentar praças e mercados. Mas quantos dos fregueses conhecerão a fundo o peixe que consomem? Ou quais as espécies marinhas comercialmente mais importantes em Portugal? Como são capturadas? Existem épocas preferenciais para o seu consumo? As peixeiras dos mercados da Figueira da Foz e de Alvalade, juntamente com os investigadores do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente e do MAREFOZ, respondem a estas e outras perguntas enquanto se amanha o robalo fresco para o almoço. As idas à banca do peixe nunca mais serão as mesmas depois desta actividade da Ciência Viva nos Mercados.

Ciclo do Sal
Há quem diga que a vida sem sal não teria graça. Em todo o Tejo existe actualmente uma única salina em produção, a Marinha do Canto, que produz sal de forma artesanal. Este Verão o Complexo das Salinas do Samouco abre as portas aos exploradores da Ciência Viva, que ficarão a conhecer, desde o mar aos saleiros, uma actividade que ao longo dos anos tanto tem marcado a vida económica e cultural da vila de Alcochete. Estas salinas são também um local privilegiado de alimentação, refúgio e nidificação para milhares de aves como a chilreta, o pernilongo e o borrelho-de-coleira. Cada participante terá a oportunidade de ser salineiro por umas horas e rapar o sal marinho dos cristalizadores. No final poderá embalar e levar para casa 1kg de sal marinho artesanal, que decerto fará a diferença nas saladas e petiscos deste Verão.

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SOBRE O PROGRAMA CIÊNCIA VIVA NO VERÃO EM REDE
A Ciência Viva no Verão é organizada desde 1996 pela Ciência Viva em colaboração com instituições científicas, Centros Ciência Viva, associações, autarquias e empresas.

O programa teve início com acções de Astronomia, tendo-se alargado mais tarde a outras áreas do conhecimento e integrado visitas guiadas com especialistas a praias, estuários, florestas, minas e pedreiras, faróis, pontes, barragens, castelos e empresas de diferentes áreas da engenharia. Em média participam por ano neste programa 30 000 pessoas.

Programa completo e inscrições em www.cienciaviva.pt.

Mais informações:
Unidade de Comunicação e Imagem
Catarina Figueira: 96 156 09 26