Foodshift Pathways

 

Os sistemas alimentares atuais contribuem para cerca de 30% das emissões globais de gases com efeito de estufa e afetam a biodiversidade, a qualidade dos rios e a saúde humana, entre outros. Como podem as escolas contribuir para promover sistemas alimentares mais sustentáveis?

Foodshift Pathways apoia as escolas na promoção dos sistemas alimentares sustentáveis através de atividades que as ligam à comunidade local. Este projeto europeu disponibiliza um conjunto de vídeos e cenários de aprendizagem, que as escolas podem pôr em prática em colaboração com as suas comunidades locais, tornando-se agentes de mudança na transição para sistemas alimentares mais sustentáveis. 

 

A quem é dirigido este projeto? 

Alunos do 2º e 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário de todo o país.

 

  INSCRIÇÕES

 

 

Etapas do projeto

1. Professores e alunos exploram o vídeo "Mais conhecimento, melhores escolhas alimentares".

2. Os professores selecionam um cenário de aprendizagem e adaptam-no ao contexto da turma e da comunidade. 

3. Os alunos são desafiados a implementar o cenário de aprendizagem com o envolvimento da comunidade escolar e local. 

 

Conheça os Cenários de Aprendizagem

do vídeo "Mais conhecimento, melhores escolhas alimentares"

INICIATIVAS


Ação de Curta de Duração "Escolas abertas às comunidades locais para a promoção de sistemas alimentares sustentáveis"

27 e 30 de novembro de 2023

Tendo como base a abordagem das escolas abertas à comunidade (open-schooling) e a metodologia dos laboratórios vivos (living-labs), promovidas pelo projeto FoodSHIFT Pathways, os participantes nesta ação de formação online conheceram e debateram estratégias educativas para a promoção dos sistemas alimentares sustentáveis.




Workshop FoodSHIFT Pathways: Estratégias educativas para a transformação dos sistema alimentares

16 de novembro de 2023

Neste workshop foi apresentado o projeto FoodSHIFT Pathways e foram partilhadas estratégias que podem servir como referência para currículos orientados para o futuro, mais alinhados com os desafios ambientais atuais. Os 15 professores participantes ficaram a conhecer os cenários de aprendizagem que podem aplicar em contextos formais, não formais e informais, em colaboração com múltiplos intervenientes nos sistemas alimentares.


ESCOLAS PARTICIPANTES

Escola Básica Professor Marnoco e Sousa, Lousada

2 MDE BIODIVERSIDADE

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Professor Rui Mesquita

Um grupo de 18 alunos do 6º ano da Escola Básica Professor Marnoco e Sousa instalou uma horta, com o objetivo de estudar e debater a importância da promoção de sistemas alimentares mais sustentáveis. Para esse trabalho contamos com a colaboração do Movimento Sénior de Lousada, que partilhou connosco a sabedoria e as histórias de outros tempos, e com o conhecimento científico do técnico de educação ambiental Armando Cruz, responsável pelo projeto Horta Harmonia. O nosso trabalho teve um grande impacto na escola já que outras turmas se associaram ao projeto, desenvolvendo ações promotoras da biodiversidade.

Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, Caldas da Rainha

CONSUMIR MAIS PRODUTOS LOCAIS

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Professora Ana Cristina Bento

Os alunos fizeram uma recolha dos preços de produtos alimentares (por unidade e/ou por quilograma) e da sua origem de produção, no mercado local e num supermercado. Na manhã do dia 25 de maio divulgaram os resultados, referentes aos custos diretos em euros e em CO2 dos produtos locais e internacionais, à comunidade local numa das ruas mais movimentadas das Caldas da Rainha. Para além da promoção do consumo dos produtos locais, os alunos juntaram ao seu projeto o reaproveitamento de sobras para evitar o desperdício alimentar, a promoção do consumo de leguminosas face às proteínas animais, através da divulgação de receitas partilhadas pela Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, e a importância dos polinizadores como garantia da diversidade dos produtos disponíveis, a que se juntou um apicultor local.

Escola Básica José Cardoso Pires, Amadora

COMBATE AO DESPERDÍCIO ALIMENTAR NA ESCOLA

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Professora Raquel Silva

As turmas do 9º3 e do 9º4 na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento sob orientação da professora de Ciências Naturais, Raquel Silva, desenvolveram um conjunto de atividades que permitiram aos estudantes refletir sobre a importância da sustentabilidade e da conservação dos recursos e promover hábitos alimentares mais responsáveis e saudáveis. A monitorização do desperdício alimentar na cantina da E.B. José Cardoso Pires, na Amadora, durante o mês de abril, permitiu identificar os alimentos que são frequentemente desperdiçados e identificar as preferências alimentares dos estudantes. A divulgação dos dados junto da comunidade irá permitir, a longo prazo, que sejam feitos ajustes nas ementas, por forma a oferecer refeições mais atrativas, contribuindo para a redução do desperdício e melhorando os hábitos alimentares dos alunos. Foram realizados cartazes para colocar na cantina relativos aos principais problemas identificados (desperdício, utilização do telemóvel e baixo consumo de hortícolas) e elaborado um livro de receitas desperdício zero digital "Receitas improváveis" que foi partilhado com a comunidade. Os dados foram divulgados junto dos representantes dos encarregados de educação numa reunião com a direção da escola. Os alunos participaram nas campanhas de dezembro e maio do Banco Alimentar.

Externato de São José, Lisboa

2 MDE BIODIVERSIDADE

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Professora Olga Cação

O tema foi escolhido para promover na escola a agricultura biológica e a alimentação saudável. Foi pedida autorização para implementar uma horta na escola, onde os alunos pudessem cultivar e cuidar de plantas selecionadas de acordo com os fatores abióticos e bióticos. Depois de uma breve investigação, os alunos entraram em contacto com especialistas em agricultura, que apesar de não serem cientistas, se dedicam à atividade e têm muitos conhecimentos práticos sobre o tema. No final do inverno procedeu-se à plantação, e ao longo das semanas a horta foi cuidada, com o arranque de plantas espontâneas e cobertura do solo com folhas secas a fim de evitar o crescimento descontrolado de outras plantas. Foi também implementado um sistema de rega automático e a instalação de compostores, cedidos pela Câmara Municipal de Lisboa.Durante a primavera foi observado o desenvolvimento e crescimentos das diferentes plantas e a atividade de polinizadores que eram visitantes frequentes do espaço. Foram colhidas algumas plantas hortícolas, como alfaces e espinafres, assim como ervas aromáticas, que foram vendidos à comunidade educativa e bastante elogiados, dada a sua qualidade. Foi também efetuada a replantação de outras espécies. 

CED Pina Manique - Casa Pia, Lisboa

2 MDE BIODIVERSIDADE

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Professoras Margarida Zoccoli e Isabel Clemente

Ao longo do ano letivo, diversas turmas do CED Pina Manique, mais frequentemente do curso de Mecânica e de Mecatrónica, desenvolveram a horta em modo de produção biológica, acompanhados por professores e/ou educadores sociais. Após a análise dos diferentes cenários de aprendizagem e após a visita ao bosque comestível da FCUL, foi decidido adotar o cenário "2 m2 de biodiversidade" e desenvolver uma horta com o intuito de favorecer a biodiversidade, regenerar um solo abandonado e recuperar uma área do CED. O projeto decorreu ao longo de todo o ano letivo, tendo começado com a limpeza do solo (retirada de escalracho e do entulho) e sementeira de espécies em consociação. No entanto, as plantas infestantes rapidamente cobriam as zonas semeadas pelo que se deu início à idealização de canteiros a partir de materiais (madeiras, barrotes e borrachas) resultantes de um incêndio antigo. Também foi aproveitada uma lona publicitária de grandes dimensões que ia ser descartada. Esta lona foi usada para forrar os canteiros, impedido o crescimento de infestantes.

Escola Secundária Padre António Vieira, Lisboa

COMER LOCAL

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Professora Cristina Simões

Um conjunto de alunos do 8.º ano foi conhecer o comércio local, nomeadamente mercearias e frutarias no Bairro de Alvalade, em Lisboa. Neste contexto de bairro, conheceram quais os produtos vendidos e de onde eram oriundos. Foram discutidos nos locais e posteriormente na escola como é que os produtos da horta chegam ao local de venda. Na escola os alunos fizeram uma mostra de produtos da época, sensibilizando a comunidade para conhecer antes de escolher. Em síntese, são inúmeras as vantagens de comprar produtos locais, desde a potenciação da economia local e sustentabilidade ambiental até aos produtos de maior qualidade e frescos, a maior ligação entre a comunidade e a oferta de produtos da época e da região. Os alunos elaboraram um guião para guiar as escolhas dos consumidores.

Escola Básica e Secundária D. Dinis, Santo Tirso

AS PLANTAS QUE (NÃO) COMEMOS

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Professora Cristiana Mendes

Os alunos do curso Técnico de Análises Laboratoriais desenvolveram várias ações com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar para a diversidade de plantas que pode ser usada na nossa alimentação, e incentivar a produção, de forma sustentável, de algumas dessas plantas. Numa primeira fase, a enfermeira de Saúde Infantil e Pediatria, Coordenadora da Unidade de Cuidados Continuados de Santo Tirso, Cristina Ramos, dinamizou uma palestra junto dos alunos sobre os benefícios associados ao consumo de plantas para a saúde e bem estar do nosso organismo. De seguida os alunos realizaram uma pesquisa sobre as plantas comestíveis presentes na região e as que são usadas regularmente na nossa alimentação. Criaram e aplicaram um questionário à comunidade educativa, para aferir a frequência com que consomem plantas e a diversidade de plantas que consomem com mais regularidade. Numa terceira fase, como forma de sensibilizar toda a comunidade para o consumo regular de plantas e também incentivar a produção das mesmas de uma forma mais sustentável, os alunos construíram uma sistema de hidroponia que lhes permitiu monitorizar o crescimento de diferentes plantas (alfaces, tomateiros, beterrabas e morangueiros silvestres) e o sistema construído foi apresentado a toda a comunidade educativa, na VII Mostra de Educação e Formação, na Fábrica de Santo Thyrso. O sistema de hidroponia e os resultados do questionário estiveram expostos no átrio da escola no âmbito da comemoração do Dia da Biodiversidade. Foram ainda dinamizadas algumas iniciativas com os alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem da escola, como a sementeira de tremoços, tremocilhas, girassóis e abóboras, que mais tarde foram plantadas na horta da escola. Foi realizada ainda uma visita às instalações da "Aromáticas Vivas", empresa nacional responsável pela distribuição de vasos de plantas aromáticas para todo o continente, tendo tido a oportunidade de degustar algumas plantas aromáticas que podem ser usadas na alimentação em substituição de condimentos menos saudáveis como o sal e o açúcar.

Escola Secundária de Valongo

DIVERSIDADE ALIMENTAR

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Professora Maria Celestina Henriques

Os alunos do 12.º ano de Biologia da turma CT1 desenvolveram um conjunto de atividades sobre a diversidade alimentar. Num primeiro momento, realizaram um inquérito na escola sobre hábitos alimentares e identificarem a falta de diversidade nas refeições. Posteriormente prepararam uma apresentação detalhada dos resultados obtidos. Em seguida, organizaram um evento com parceiros da comunidade para discutir e implementar soluções conjuntas. A solução acordada foi a realização de uma campanha de divulgação dos cabazes de produtos frescos locais da Cooperativa Agrícola de Valongo. Por fim, colaboraram com a autarquia na elaboração de um vídeo de promoção do projeto “O Mercado” criado no âmbito do Plano Municipal de Saúde, o qual visa diretamente a promoção de hábitos de vida saudável, nomeadamente no que se refere à alimentação e ao consumo regular de hortícolas e frutícolas.

Escola Secundária Pedro Alexandrino, Odivelas

HÁBITOS ALIMENTARES SUSTENTÁVEIS

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Professores Isabel Calvo e Nuno Fernandes

No projeto estiveram envolvidas cinco turmas: três do 3.º ciclo do ensino básico e duas do ensino secundário. Após a apresentação do Vídeo “Mais conhecimento, melhores escolhas alimentares” e dos diferentes cenários de aprendizagem, os alunos foram desafiados a explorá-los. O cenário implementado pelas turmas foi “Hábitos Alimentares Sustentáveis”, através do desenvolvimento, por parte dos alunos de vídeos, panfletos, e pósteres, que foram partilhados com a comunidade escolar, através da rádio, no dia do Agrupamento, e colocados na classroom da turma para posterior discussão. Os alunos gostaram de explorar a temática, pois tiveram a oportunidade de envolver diferentes atores sociais que permitiu enriquecer o trabalho desenvolvido. Houve também a preocupação dos alunos sensibilizarem as suas famílias, já que as mudanças a nível alimentar podem ser feitas, mas sempre com a participação da família.

Escola Secundária Fernando Namora, Amadora

DIVERSIDADE ALIMENTAR

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Professora Sandra Saraiva

As turmas 7 e 8 do 8.º ano realizaram, ao longo do ano letivo, um conjunto de atividades que abordaram o tema da alimentação sustentável. Aproveitando a multiculturalidade das turmas, a diversidade alimentar foi o tema selecionado. O ponto de partida foi a exploração de receitas na tentativa de encontrar pontos semelhantes e sustentáveis nas diferentes gastronomias.

As atividades incluíram a visita ao mercado, local para comprar sementes para a horta pedagógica, a construção de vídeos sobre a temática, a organização e participação num peddy paper sobre alimentação sustentável com alunos da Turquia (em mobilidade Erasmus+), a elaboração de receitas sustentáveis e, claro, a partilha gastronómica.

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