Mostra de Ciência exibe dezenas projetos do Concurso Nacional para Jovens Cientistas

Dezenas de projetos de Bioeconomia, Biologia, Ciências do Ambiente, Ciências Sociais, Engenharias, Física, Matemática e Química estiveram em foco na Mostra Nacional de Ciência 2022, que decorreu entre 8 e 10 de setembro, no Centro de Congressos da Alfândega, no Porto.

Fotos: Fundação da Juventude/Facebook

A Mostra Nacional de Ciência 2022 é uma iniciativa da Fundação da Juventude e da Ciência Viva, com o apoio da Câmara Municipal do Porto.

O programa da 16.ª edição incluiu várias talks  e apresentações, com destaque para a sessão de apresentação do livro “Qual é o nosso lugar no Universo?”, de David Sobral, no último dia do evento. Astrónomo e astrofísico na área da Astrofísica Extragalática e Cosmologia Observacional e professor de Astrofísica na Universidade de Lancaster, no Reino Unido, David Sobral descobriu em 2015 a galáxia CR7, a mais luminosa do Universo primordial. Durante o seu percurso académico como estudante, também participou na Mostra Nacional de Ciência.

Concurso nacional para jovens investigadores

Os projetos em exibição foram desenvolvidos por jovens cientistas e investigadores, orientados pelos seus professores, e são o resultado de uma seleção feita pelo Júri do 30,º Concurso Nacional para Jovens Cientistas, presidido pelo investigador José Matos, do INIAVE. Os melhores trabalhos premiados a nível nacional foram designados para participar em certames europeus e mundiais de ciência.

Dirigido a alunos do ensino secundário e profissional ou a frequentar o 1º ano do ensino superior, o Concurso Nacional para Jovens Cientistas pretende dar aos jovens uma oportunidade única de mostrarem o seu talento científico, ao mesmo tempo que potencia uma rede de partilha de experiências com jovens de outros países.

Homenagem à cientista Raquel Seruca

A investigadora Raquel Seruca, que anteriormente presidia ao júri deste concurso, foi homenageada a título póstumo no decorrer da Mostra.

Professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e líder do grupo «Epithelial Interactions in Cancer» do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), Raquel Seruca foi uma referência mundial no estudo do cancro gástrico. 

Natural do Porto, era considerada uma “força da natureza” pelo seu entusiasmo, curiosidade e otimismo contagiantes, os quais teve oportunidade de partilhar ao longo de vários anos de colaboração com a Ciência Viva. Morreu em maio de 2022, aos 59 anos.


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