Ciência Viva colabora com a Ucrânia na área da Cultura Científica e Tecnológica


Por ocasião da visita a Portugal de Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, na passada terça-feira, a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, em colaboração com a Rede Europeia de Museus Centros de Ciência (Ecsite) , reforça a relação que tem desenvolvido com a Ucrânia, designadamente com o Ministério da Educação da República da Ucrânia e a Academia de Ciências da Ucrânia. Uma união de esforços para a reconstrução deste país no âmbito da Cultura Científica, Tecnológica e de Inovação.

Com o objetivo de contribuir para o estabelecimento de uma rede de centros de ciência, em colaboração com o Ecsite e a fundação norte-americana Simons Foundation, a Ciência Viva doou à Academia de Ciências da Ucrânia módulos de ciência e tecnologia, que configuram pequenas exposições.

No seguimento de encontros bilaterais, no âmbito das conferências anuais internacionais do Ecsite e do ASTC – Rede Norte-Americana de Museus Centros de Ciência , a colaboração com a Ucrânia é agora reforçada na proposta Science Comes to Town 2026, liderada pela Ciência Viva. Esta proposta prevê a organização do concurso europeu para investigadores em início de carreira, EU TalentOn, numa cidade ucraniana em 2026.

Neste contexto, importa ainda referir a iniciativa Bilheteira Solidária que desde abril de 2022 tem sido implementada no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, e já alargada a todo o país através da Rede de Centros Ciência Viva. Esta iniciativa surge em resposta à realidade atual, prevendo que qualquer cidadão, incluindo os que se encontram em deslocação forçada pela complexa situação global, tenha acesso gratuito aos Centros Ciência Viva. Desde então, a Ucrânia tem sido um dos países que mais adere à iniciativa.

A ciência e o conhecimento têm um papel relevante no caminho para a tolerância, a paz e o desenvolvimento . Esta cooperação, que temos vindo a desenvolver há algum tempo, reforça o contributo da ciência para a paz na Ucrânia e, mais concretamente, nos museus e centros de ciência do país ”, refere Rosalia Vargas, Presidente da Ciência Viva.

30-05-2024