Crustáceo decápode da família Grapsidae.
Espécie invasora em território nacional. É nativa do leste asiático e tem causado um enorme impacto em diversos países onde foi introduzida, sendo por isso considerada invasora. Atualmente, a distribuição da espécie inclui o Mar do Norte, o Mar Báltico e, na Península Ibérica, nomeadamente nas bacias hidrográficas do Tejo e do Minho, em Portugal, e na bacia do rio Guadalquivir em Espanha. Apresenta um ciclo de vida catádromo, reproduz-se em águas salobras, mas passam a maior parte do seu ciclo de vida em ambiente dulçaquícola.
Alimenta-se de uma grande variedade de alimentos, é uma espécie oportunista com hábitos omnívoros. Geralmente, conforme a disponibilidade alimentar do habitat, a sua dieta poderá incorporar tanto plantas como animais.
Apresenta uma coloração acastanhada ou por vezes esverdeada na parte de cima da carapaça e branca por baixo e nas pinças. Na carapaça ostenta quatro saliências laterais. A largura da carapaça é ligeiramente maior do que o seu comprimento e as pernas são quase duas vezes a largura da carapaça, podendo atingir os 10 cm. Os juvenis são muito pequenos e não apresentam praticamente nenhuns pelos nas patas dianteiras.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais esta é uma das 100 piores espécies invasoras do mundo. É considerado uma espécie invasora pois provoca consideráveis prejuízos económicos e ecológicos nos ecossistemas de água doce da América e Europa. Chegou provavelmente a Portugal num lastro de um navio. Apresenta um elevado valor económico, pois é muito apreciado gastronomicamente.
Esta espécie não sofre ameaças atualmente, mas ela é uma ameaça – considerada uma espécie exótica invasora.