Peixe pelágico da família Clupeidae.

Distribui-se Atlântico Nordeste e Mar Mediterrâneo, onde habita na coluna de água em zonas costeiras de 25 a 100 m de profundidade. Em Portugal é, tendencialmente, mais ambundante a norte do que a sul, sobretudo nas embocaduras dos rios e rias, nomeadamente entre o Porto e a Figueira da Foz e na região de Lisboa.

Alimenta-se de dois modos filtração passiva e predação ativa. O seu alimento é exclusivamente de plâncton (microalgas, copépodes e outros crustáceos e ovos de peixes).

Tem o corpo esguio de secção transversal oval, coberto de escamas, com uma cor azul-prateado, mais escura no dorso que nos flancos e ventre, onde apresenta uma cor mais clara e prateada Pode atingir uns 27 cm de comprimento.

São de grande importância económica, representando cerca de 40% do pescado marinho em Portugal. O seu crescimento inicial é muito rápido, atingindo cerca de 90% do seu comprimento em apenas dois anos, sendo que pode viver até aos 14 anos de idade. Porém, na costa portuguesa, são mais comuns as sardinhas mais jovens (até 6-7 anos) e forçosamente mais pequenas. A sardinha é o peixe mais popular das festas e arraiais de Verão, mas é também a principal espécie usada na indústria conserveira portuguesa, que absorve quase metade das capturas da frota nacional.

A maior ameaça é a sobrepesca em toda a sua área de distribuição, tendo obrigado a cotas de pesca cada vez mais reduzidas.