Peixe ósseo da família Syngnathidae (onde se incluem os dragões marinhos e as marinhas).

Distribui-se pelo mar Mediterrâneo e região nordeste da bacia atlântica, desde os Açores às Canárias e ao noroeste da Península Ibérica. Podem fixar-se em ambientes salobros e salgados.

Alimenta-se de presas de pequenas dimensões que são ingeridas sem mastigação, como tal, não possuem dentes nem estômago.

Tem uma coloração acastanhada, com os órgãos dispostos de maneira semelhante aos restantes peixes, mas na vertical. Tem a cabeça alongada, com filamentos que fazem lembrar uma crina de um cavalo.

A maioria das espécies de cavalo-marinho aparenta ser monogâmica. A fecundação é interna e o desenvolvimento da prole ocorre no interior do corpo do macho. O cavalo-marinho não tem dentes ou estômago, os alimentos passam pelo sistema digestivo rapidamente, como tal necessitam comer constantemente. Apesar dos dados serem insuficientes, sabe-se que, devido à destruição do seu habitat, os cavalos-marinhos estão severamente ameaçados. Uma vez que a maior comunidade do mundo reside na Ria Formosa, as autoridades nacionais têm envidando esforços para a proteger, criando-se, para o efeito, áreas restritas.

As maiores ameaças são a sobrepesca em toda a sua área de distribuição e a sua utilização para diferentes destinos/usos.