Planta angiospérmica marinha especializada que se adaptou à vida nas zonas costeiras, da família Zosteraceae.
Distribui-se ao longo das áreas costeiras de praticamente todo o mundo exceto na Antártida, sobrevivendo dentro de uma vasta amplitude de salinidades incluindo ambientes de água doce, estuarinos e marinhos ou hipersalinos. Em Portugal ocorre sobretudo associada às zonas estuarinas e costeiras pouco profundas.
Alimenta-se através da fotossíntese.
É uma planta verde, com as folhas em forma de filamentos, que se fixam a um ramo central. Floresce entre maio e setembro.
Ao contrário de outras plantas aquáticas, esta planta marinha possue a capacidade de viver completamente submersa, apresentando uma polinização hidrofílica. Serve de habitat para diversos seres marinhos (e.g. Cavalo-marinho), que depositam nela os seus ovos (e.g. Choco-comum). Recentemente tem vindo a ser estudado o seu genoma possibilitando, desta forma, desvendar-se a sua capacidade de adaptação aos diferentes ambientes em que atualmente ocorre. Apesar de apenas representar 0,1% do fundo oceanico, as pradarias marinhas têm capacidade para reter 18% do carbono depositado no oceano.
As maiores ameaças são a poluição, algumas artes de pesca, dragagens e as hélices e âncoras de barcos.