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Amêijoa-japonesa (Ruditapes philippinarum)
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Molusco bivalve da família Veneridae.



Espécie exótica em territótio nacional. Distribui-se pelas regiões subtropicais e boreais, sendo oriunda das latitudes baixas do Pacífico oriental. Assim como em todo o mundo, em Portugal continental foi introduzido devido ao seu valor comercial. Atualmente ocorre em vários estuários (Rio Tejo e Rio Sado), sistemas lagunares (Ria Formosa e Ria de Aveiro) e lagoas costeiras (Lagoa de Albufeira).



Alimenta-se filtrando a água através do sifão, principalmente o fitoplâncton, porém os adultos preferem microalgas (e.g. alface-do-mar). Pode ser um alimentador oportunista, sua dieta varia de acordo com o que está disponível na sua ampla variedade de tipos de habitat.



Apresenta concha sólida, equivalve, ovoide e quadrangular, apresentando a margem posterior quase reta. As valvas são simétricas, com costelas serradas concêntricas e radiais. O bordo das valvas é liso. A cor da concha é variável, mas comummente acastanhada, ornamentada com diferentes traçados, apresentando geralmente largas manchas ou bandas escuras concêntricas ou irregulares. O interior é esbranquiçado, casualmente de cor púrpura. Pode atingir até 8 cm de comprimento.



Vive enterrada a cerca de 4 cm da superfície, em sedimentos arenosos e vasosos das zonas intertidais e subtidais. É um organismo eurialino que ocorre na região inferior dos estuários. É uma das espécies de moluscos que melhor tem conseguido estabelecer-se em diversas regiões do Mundo, longe dos limites da sua distribuição geográfica natural. Esta espécie representa 25% dos moluscos produzidos comercialmente no mundo.



Esta espécie não sofre ameaças atualmente, mas é uma ameaça a outros bivalves nas regiões onde foi introduzido.


Não Avaliado
Dados Insuficientes
Pouco Preocupante
Quase Ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo crítico
Extinto na natureza
Extinto