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Choco-comum (Sepia officinalis)
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Molusco cefalópode da família Sepiidae.



Distrubui-se pela zona mediolitoral e infralitoral do Atlântico, desde o canal da Mancha até à costa ocidental africana e em todo o mar Mediterrâneo. Estende-se verticalmente até aos 200 m de profundidade. Está presente em toda a costa portuguesa, sobretudo nos zonas de esturário.



Alimenta-se de pequenos moluscos bivalves, caranguejos (e.g. caranguejo-peludo-chinês), peixes e outros cefalópodes. É um predador noturno.



Tem o corpo oval, acompanhado ao longo de todo o comprimento, por barbatanas arredondadas. Em torno da boca situam-se dez tentáculos munidos de ventosas. De cor acastanhada ou acinzenta, em bandas dorsais e com olhos grandes. Concha interna que desempenha funções de endosqueleto, de flutuador e de reserva mineral. Podem atingir um comprimento total, incluindo a cabeça e os braços, de mais de 50 cm.



Manifesta duas características típicas: mimetismo, graças a cromatóforos presentes na pele, que o permitem mudar de cor, por isso são chamados de “camaleões do mar” pela capacidade e rapidez
de mudarem de cor e padrão do corpo, para comunicarem com outros, para se camuflarem e como aviso aos predadores. Para sua defesa projetam um líquido negro (tinta), que lhe permite dissimular-se e fugir. A longevidade pode atingir os 2 anos.



A maior ameaça é a sobrepesca em algumas zonas.


Não Avaliado
Dados Insuficientes
Pouco Preocupante
Quase Ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo crítico
Extinto na natureza
Extinto