Os professores e os alunos analisam e identificam os habitats aquáticos e a biodiversidade que deles depende.
A natureza da dependência das diferentes espécies de recursos aquáticos é investigada pelos alunos.
São criadas estratégias de sensibilização e divulgação para consciencializar a comunidade local para a conservação dos ambientes aquáticos.
Os resultados obtidos são partilhados com a escola e comunidade local, e divulgados na página da Ciência Viva.
Por todo o mundo, os recursos hídricos e a sua biodiversidade estão ameaçados devido à ação humana.
Em Portugal, o oceano, os lagos, os rios e as ribeiras estão sob pressão em consequência da poluição, das alterações climáticas e/ou da sobre-exploração. Esta última é mais marcante, sobretudo nos rios e reservatórios de água doce, pelos serviços ambientais que estes prestam e pela importante biodiversidade que albergam, muitas vezes representada por espécies únicas na Península Ibérica.
É imperativo valorizar os recursos aquáticos (marinhos e dulçaquícolas), envolvendo as novas gerações e consciencializando-as para a preservação e conservação dos ambientes que servem de habitat à maior parte dos seres vivos do Planeta.
Na natureza, todos os animais dependem uns dos outros, relacionando-se de variadíssimas maneiras. Neste jogo de blocos, de madeira, empilháveis encontramos uma forma divertida de explorar a relação entre os diferentes níveis tróficos de várias cadeias alimentares aquáticas e o impacto (benéfico e/ou prejudicial) do ser humanos nas relações que se estabelecem entre organismos de diferentes espécies.
VERÀ semelhança da dendocronologia também as estruturas calcificadas dos peixes registam as estações do ano que estes já viveram, permitindo a determinação direta da sua idade. As escamas são as mais utilizadas na determinação da idade dos peixes, tendo a vantagem de poderem ser removidas sem que se tenha que proceder ao seu sacrifício, o que não acontece com muitas das outras estruturas (otólitos, ossos, …).
VERÀ medida que a maré vai baixando, ficam à vista a areia e as rochas que estavam debaixo de água. Assim se forma uma área “entre-marés”, designada de intertidal. Quando esta área é rochosa, a água do mar fica retida em pequenas cavidades, formando poças de maré. Alguns animais mais “atrevidos” deslocam-se entre poças, mas os que vivem agarrados às rochas e não têm grande mobilidade ficam presos lá dentro.
Carla Sousa Santos, Bacias Hidrográficas, MARE-ISPA
Ana Faria, Sistemas Costeiros e Oceano, MARE-ISPA
Fique a conhecer as escolas que, um pouco por todo o país, já aceitaram o desafio de consciencializar a comunidade para a conservação dos recursos aquáticos e da sua biodiversidade.