Pardal-comum

Passer domesticus
© Ciência Viva

Pardal-comum

Passer domesticus


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Animal encontrado em:
Escola Básica n.º 1 do Laranjeiro, Almada

É das aves urbanas mais familiares, encontrando-se junto das pessoas e áreas habitadas. São aves com um ar robusto, de cabeça grande e bico grosso.

O macho apresenta o dorso malhado castanho e preto, a nuca castanha e uma coroa cinzenta na cabeça, assim como as faces cinzentas. Apresenta ainda um babete preto no peito, com o abdómen claro. A fêmea é castanha, também malhada, mas não apresenta o babete e possui uma lista clara sobre o olho.

Tem um bico castanho e curto que usa para se alimentar de sementes. Contudo adaptou-se a comer também alguns insetos e alguns desperdícios e migalhas da comida humana. Frequenta, muitas vezes, os alimentadores para aves.

É uma espécie gregária que forma grandes bandos. Pode ser observado durante todo o ano e em todo o país, em jardins, bosques, parques ou outros locais com construções humanas.

Constrói ninhos em forma de cúpulas volumosas com palhas ou outros materiais macios, em fendas nos edifícios, por baixo das telhas, condutas de ar e outros recantos, podendo também usar moitas ou árvores. É uma espécie que nidifica em colónia e na proximidade dos humanos.

Põe até 5 ovos cinzentos e manchados, incubando os ovos durante cerca de 15 dias. As crias realizam o seu primeiro voo ao fim de duas semanas.


Curiosidades

Esta ave saltita no chão, em vez de caminhar.

Os machos dominantes possuem babetes pretos maiores e mais escuros do que os restantes.

Apesar de comuns, as populações têm observado um declínio dramático devido ao crescimento da população humana e da urbanização com poucos quintais, espaços verdes e falta de locais para a nidificação. As mudanças das práticas agrícolas e intensificação do uso de pesticidas, aumento da poluição, a predação por animais domésticos, a competição com os pombos-domésticos e rolas-turcas, entre outros fatores, contribuem também para esta causa.    

É também conhecido como pardal-dos-telhados.

Pode ser confundido com o pardal-montês (Passer montanus), pardal-espanhol (Passer hispaniolensis) e pardal-francês (Petronia petronia).

Vivem, em média, cerca de 3 anos, embora alguns registos tenham encontrado aves com 12 anos de idade.


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