Projeto 

Polinizadores em Ação

© Ciência Viva 2024

CONTRIBUA PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Junte-se a este projeto com os seus alunos e transforme a sua escola
num espaço amigo dos insetos polinizadores. 


Inscrições para o ano letivo 2024/2025

Observação de insetos polinizadores nas escolas em Portugal

Valores apresentados em percentagem do total de insetos observados nas escolas participantes

Em Portugal existem mais de 1000 espécies de insetos polinizadores, entre abelhas, abelhões, vespas, moscas, borboletas e escaravelhos.

Mas estes pequenos animais estão a sofrer graves ameaças, como a urbanização e a fragmentação dos habitats, que reduzem a sua distribuição geográfica, a agricultura intensiva, que destrói os prados e recorre ao uso intensivo de pesticidas, e as alterações climáticas, com a subida das temperaturas e a dessincronização entre as épocas de floração e o ciclo de vida dos insetos.

Se os insetos polinizadores desaparecerem, a maioria das plantas não conseguirá reproduzir-se e acabará também por desaparecer. Como consequência, os humanos e outros animais, deixarão de ter importantes fontes de alimentos ao seu dispor (frutos, sementes, etc.) e os ecossistemas naturais ficarão muito fragilizados. 


O que as escolas vão fazer?

CRIAR

Professores e alunos transformam a escola num espaço amigo dos insetos polinizadores.

 

Formação para docentes

Construir um hotel de insetos

MONITORIZAR

A biodiversidade da escola é observada e estudada pelos alunos.

Formação para docentes

Identificação de moscas-das-flores
Coleções entomológicas na escola

COMUNICAR

Os alunos desenvolvem ações de sensibilização para a importância dos insetos polinizadores.

 

Formação para docentes

Comunicar a natureza
 
 
 


Durante o mês de dezembro, o que podemos observar
na escola?

 

Chrysolina bankii

Escaravelho com cor metálica que pode ser encontrado sobre várias plantas, alimentando-se de folhas. Ao deslocar-se, acidentalmente pode transportar pólen de flor em flor (polinizador secundário).

Danaus plexippus

A borboleta-monarca é um inseto polinizador nativo do continente americano e conhecida pela extraordinária migração do Canadá ao México. Em Portugal, estabeleceu-se naturalmente no Algarve e litoral alentejano, onde a lagarta se alimenta do algodoeiro-falso (Gomphocarpus fruticosus). 

Clinopodium nepeta

Planta arbustiva com flores de cor lilás-pálida. Está presente em grande parte do país, e representa uma fonte de alimento para polinizadores outonais.


Inspire-se nos nossos recursos para trabalhar
com os seus alunos

Canteiro de polinizadores

Construção de ninhos artificiais para abelhões

Quem é o meu par?

Plantas amigas dos insetos polinizadores

Hotel de insetos

Berçário para moscas-das-flores


 

O QUE É A POLINIZAÇÃO?

Para se reproduzirem, as plantas com flor precisam de transferir os grãos de pólen dos estames (órgãos masculinos) para os carpelos (órgãos femininos, onde se encontram os óvulos), e desta forma produzir sementes que irão dar origem a novas plantas.

O transporte de pólen de flor para flor pode ser feito através do vento ou até mesmo da água, mas cerca de 90% de todas as plantas com flor precisam da ajuda de insetos para se reproduzirem, o que inclui não apenas as plantas dos ecossistemas naturais mas também das culturas agrícolas. Esta relação entre plantas e insetos é benéfica para ambos: para que o pólen possa viajar de flor para flor com a ajuda dos insetos, estes recebem como recompensa um saboroso e nutritivo néctar produzido pelas plantas. As abelhas dependem ainda mais da polinização do que os outros insetos, pois as suas larvas alimentam-se exclusivamente de pólen. Talvez por isso as abelhas sejam responsáveis por cerca de 80% de toda a polinização feita por insetos.

Fique a conhecer com mais detalhe a importância dos insetos polinizadores, as ameaças a que estão expostos, e o que fazer para promover a sua conservação.

Abelha

Apis mellifera

Prefere flores brancas, azuis, lilases e amarelas. Necessita de uma plataforma de aterragem ou pétalas grandes, muitas vezes com guias até ao néctar.

Abelha-solitária

Panurgus sp.

Está dependente de plantas da família Asteraceae, tal como os dentes-de-leão, e pode pernoitar no interior das flores que fecham ao final da tarde.

Abelhão

Bombus terrestris

Importante polinizador, robusto, peludo e com uma longa probóscide (semelhante a uma tromba). Há plantas que são polinizadas apenas por este inseto.

Mosca-das-flores-comum

Episyrphus balteatus

Poliniza flores abertas, largas, com espaço para pousar e com néctar de fácil acesso. Emita as vespas e as abelhas para afastar predadores.

Borboleta-cauda-de-andorinha

Papilio machaon

Prefere flores de cores vivas e em forma de tubo. Necessita de uma “plataforma” horizontal para pousar, já que permanece quieta enquanto suga o néctar das flores.

Escaravelho-das-flores

Oxythyrea funesta

Gosta de flores grandes e abertas, e não necessita de pistas de aterragem. Alimenta-se de grãos de pólen e de partes das flores.

Escolas participantes 2023/2024

 

Escola Básica de Searinha, Marco de Canaveses

Escola Básica de Junqueira, Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia

Escola Básica Escultor António Fernandes Sá, Gervide, Vila Nova de Gaia

Escola Básica de São Paio, Canidelo, Vila Nova de Gaia

Escola Básica do Olival, Vila Nova de Gaia

Centro Social de Bairro, Vila Nova de Famalicão

Escola Básica de Celeirós, Braga

Escola Básica da Ericeira, Mafra

Escola Secundária José Saramago, Mafra

Escola Básica de Sintra

Escola Secundária da Moita

Colégio Corte Real

Escola Básica Maria do Carmo Serrote, Sesimbra

Escola Básica Hermenegildo Capelo, Palmela

Escola Básica de Santa Marta do Pinhal, Corroios, Seixal

Escola Básica n.º 1 de Alfeite, Almada

Escola Básica Dr. António Colaço, Castro Verde

Escola Básica n.º 2 de Silves

EB/PE de Santo António e Curral das Freiras, Funchal, Madeira

Escola Básica Salgueiro Maia, Fazendas de Almeirim

Escola Básica de Sever do Vouga

Escola Secundária de Amares

Jardim de Infância de Vila Nova de Poiares

Escola Secundária D. Pedro V, Lisboa

Escola Básica José Cardoso Pires, São Brás, Amadora

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COMISSÃO CIENTÍFICA

David Avelar, Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

José Grosso-Silva, Museu de História Natural e da Ciência, Universidade do Porto

César Garcia, Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Universidade de Lisboa