Instituição: Centro de Inovação em Engenharia e Tecnologia Industrial (CIETI), Instituto Superior de Engenharia do Porto
Responsável: Abel José Assunção Duarte
Nº Alunos: 2
Data: de 22-07-2024 a 26-07-2024 Horário: Manhã
Investigador(es): Abel José A. Duarte
Cátia Filipa A. de Sousa
Paulo Alexandre Pereira da Silva
Descrição: O rio tem a sua proveniência na precipitação atmosférica e no seu percurso natural para desaguar ou em rios cada vez maiores ou nos mares, transportam uma série de detritos naturais por arrastamento e por dissolução. A composição e constituição destes fatores, determinam a composição da fauna e flora existente nas bacias hidrográficas.
Os detritos naturais de origem antropogénica, ocorrem naturalmente no seio das comunidades humanas e caracterizam-se pela novidade de materiais, como os pesticidas de síntese ou os plásticos, e pela lenta velocidade de reintegração na natureza – poluentes. A consequência inevitável da presença de poluentes é a degradação e mesmo a extinção dos ecossistemas (González et al, 2016).
A destruição dos rios é assunto conhecido e parece inevitável sempre que se formam aglomerados humanos. Apesar da consciência para o problema, da legislação feita no sentido amenizar o problema e de existir muita tecnologia capaz de anular esse efeito, o que é certo é que o número de rios poluídos aumenta na proporção da expansão das comunidades humanas e muito pouco se tem feito para minimizar os seus efeitos.
O Rio Tinto tem uma bacia hidrográfica de cerca de 23,5 km^2 e está incluída nos concelhos de Valongo, Gondomar, Maia e Porto, e tem mais de 620 mil habitantes. O Curso de água nasce no “Lugar da Costa”, na freguesia de Ermesinde, Concelho de Valongo e desagua no Rio Douro, lugar do Freixo, freguesia de Campanhã, Concelho do Porto. É um rio de pequenas dimensões, 11,4 km, e a zona ribeirinha caracteriza-se por uma forte atividade humana, desde a utilização do solo para a agricultura, instalações industriais e grandes extensões ocupadas por habitações. Ao longo dos séculos de ocupação os habitats naturais do Rio Tinto foram degradados, podendo dizer que neste momento quase não restam ecossistemas primitivos.
A elevada densidade populacional nas suas margens, associada a uma deficiente recolha de esgotos domésticos resulta numa frequente contaminação do rio (Lemos et al, 2024).
Objetivos:
1. determinar a quantidade de microrganismos totais por unidade de volume, a presença das bactérias Escherichia coli e de enterococos e da matéria orgânica_
2. Caracterização em mais de uma dezena de pontos ao longo do curso do rio e de alguns dos seus afluentes.
Planeamento:
1. Treino da técnica asséptica a utilizar na execução do trabalho.
2. Preparação dos meios de cultura
3. Amostragem da água do Rio
4. Determinação microrganismos totais, das bactérias Escherichia coli e de enterococos
5. Determinação da carência química de oxigênio, carbono orgânico total e sólidos suspensos totais
Referências bibliográficas:
Daniel González, 2016, http://ec.europa.eu/environment/marine/good-environmental-status/de_or-10/pdf/MSFD_riverine_litter_monitoring.pdf
P. Lemos, P. Silva, C.A. Sousa, A.J. Duarte 2024, “Polluted Rivers—A Case Study in Porto, Portugal”, Ecologies, 5, 188–197. https://doi.org/10.3390/ecologies5020012
Este estágio não disponibiliza alojamento para alunos deslocados
Este estágio não disponibiliza almoços
1º Dia de Estágio
Local de encontro: Instituto Superior de Engenharia do Porto - Rua R. de São Tomé 77-71, Átrio do edifício H Hora: 09:00
Pessoa de contacto: Cátia Filipa assunção de Sousa
As inscrições para este estágio encontram-se encerradas