Lousa ou ardósia

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Lousa ou ardósia


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Rocha/Mineral encontrada em:
Escola Secundária de Rio Tinto, Gondomar

A lousa ou ardósia de que temos jazidas bem conhecidas no Ordovícico de Valongo, Arouca e Foz Coa, pode considerar-se como um tipo particular de xisto argiloso. Lousa ou loisa é, entre nós, um termo antigo, oriundo do latim lausia. Ardósias são rochas metassedimentares, de baixo grau metamórfico, formadas a partir de sequências argilosas e síltico-argilosas. São definidas como rochas que fendem em pequenas folhas, ao longo de um plano de clivagem resultante de um fluxo de xistosidade, originado por um grau baixo ou muito abaixo de metamorfismo devido à compressão tectónica. São originárias de rochas sedimentares argilosas e pertencem petrograficamente a uma classe que principia na fronteira entre formações sedimentares e metamórficas e termina nas formações filite epizonal-metamórficas.


Curiosidades

Os romanos chamavam-lhe lapides lausiae que significa pedra de lousa. O termo ardósia é mais tardio, tendo-nos chegado, vindo do francês ardoise. De cor geralmente negra, azulada, esverdeada ou arroxeada, de brilho acetinado, esta rocha abre-se em lâminas muito finas e planas, fissilidade que a torna particularmente usada na feitura de placas destinadas a lajeamento e à cobertura de casas em substituição das telhas. Muitos de nós escreveu (alguns ainda escrevem), na “pedra” ou ardósia, na qual se escrevia com um “lápis” da mesma rocha. Recorde-se que o termo latino lapis significa pedra.


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